Acreditou no empate entre México e Panamá? O palpite se confirmou!
No início da madrugada de hoje (16), tivemos a conclusão da segunda rodada das Eliminatórias da Concacaf, que compreende os países das Américas do Norte e Central, além do Caribe. E a grande surpresa, sem sombra de dúvidas, é o péssimo desempenho dos Estados Unidos que, em dois jogos realizados no hexagonal final, não marcou um ponto sequer. Mas, curiosamente, o maior lucro da rodada veio por meio do inesperado empate sem gols entre México e Panamá – visto que os mexicanos tem histórico de superioridade sobre os centro-americanos.
MÉXICO X PANAMÁ
No estádio Rommel Fernandez, na Cidade do Panamá, os donos da casa receberam os mexicanos. E como os dois times estrearam muito bem na fase decisiva da competição – Panamá venceu Honduras, por 1 a 0 (fora), enquanto o México bateu os EUA, por 2 a 1, em Columbus – a expectativa para o confronto, que começou à meia-noite e cinco minutos desta quarta-feira (horário de Brasília), era de gols e bom futebol. Ledo engano. Após um enfadonho placar em 0 a 0, as duas seleções tiveram que se contentar com apenas um ponto.
Agora, México e Panamá dividem a vice-liderança das Eliminatórias, com quatro pontos, sendo que o primeiro tem ligeira vantagem por conta do número de gols marcados. Na terceira rodada, os mexicanos jogarão, em seus domínios, contra a Costa Rica, em 24 de março do ano que vem. No mesmo dia, os panamenhos medem forças contra Trinidad e Tobago (fora). Mas o que todo mundo quer saber é quanto os apostadores levaram. Se a qualidade da partida não foi lá essas coisas, o faturamento causou grande satisfação com o retorno de 338% nos investimentos.
COSTA RICA X ESTADOS UNIDOS
Em partida realizada no Estádio Nacional, em San Jose, os time mandante, a Costa Rica, líder absoluta da competição, com seis pontos, não tomou conhecimento dos norte-americanos e goleou o adversário por 4 a 0. Os costa-riquenhos abriram o placar, aos 44 minutos da etapa inicial, com Johan Venegas. No segundo tempo, Christian Bolanos ampliou aos 23 minutos. E o atacante Joel Campbell, com dois tentos, deu números finais ao marcador, que proporcionou a boa margem de resgate de 210%.
O bom momento da Costa Rica começou com a primeira participação do país em uma Copa do Mundo, em 1990, na Itália, quando fez parte do grupo do Brasil e conseguiu a classificação para as oitavas de final, mas foi eliminada pela antiga Tchecoslováquia, por 4 a 1. No entanto, o ponto alto, com certeza, trata-se da belíssima performance no Mundial de 2014. Os costa-riquenhos só foram parados pela Holanda, após decisão por pênaltis. Hoje, na liderança, a equipe treinada pelo competente Óscar Ramírez deve estar sempre no seu radar de apostas para os próximos compromissos pelas Eliminatórias da Concacaf.
O mesmo não pode ser dito dos norte-americanos. O risco de os EUA não se classificarem para a Copa da Rússia, em 2018, é grande, o que não acontece desde o hiato entre 1954 e 86, quando o time da Terra do Tio Sam não se qualificou para o Mundial. Diferente da Costa Rica, os Estados Unidos passaram à condição de zebra. Em casa, no dia 24 de março de 2017, um triunfo contra Honduras é obrigatório. E, na mesma data, os costa-riquenhos encaram a sempre eficiente equipe do México, que terá a torcida a seu favor.
E no único duelo disputado na terça-feira (15), Honduras se recuperou da derrota, na estreia do haxeagonal final, ao superar Trinidad e Tobago, no estádio Olímpico, em San Pedro Sula, pelo convincente marcador de 3 a 1. Aos 15 minutos da etapa inicial, Rommel inaugurou o marcador. Três minutos depois, foi a vez de Izaguirre fazer 2 a 0 para os mandantes.
No segundo tempo, Trinidad e Tobago ensaiou uma reação com o gol de Mitchell, logo aos seis minutos. Mas foi o famoso “voo de galinha”, pois os hondurenhos, com Hernández, chegaram ao terceiro tento, aos 35 minutos. Com o resultado, os investidores obtiveram 40% de rentabilidade, conforme projeção do site Oddsshark.com/br.
Com relação à classificação do hexagonal, Honduras alcançou o quarto posto na tabela, que, hoje, daria a chance da disputa da repescagem. Já Trinidad e Tobago divide a lanterninha com os norte-americanos com nenhum ponto computado. Na sequência da competição, os hondurenhos encaram os EUA, longe de casa, em 24 de março do ano que vem, assim como a seleção trinitária, que mede forças com o Panamá no seu território.