Bengals recebem os Dolphins na abertura da semana 4; Jets e Falcons são azarões e podem surpreender!
Com o fim da terceira rodada da NFL já é possível entender com mais clareza a força de cada equipe e quais as pretensões na temporada 2016. New England Patriots, Denver Broncos, Philadelphia Eagles, Minnesota Vikings e Baltimore Ravens seguem invictos e mostram que devem ir longe; já Cleveland Browns, Chicago Bears, Jacksonville Jaguars e New Orleans Saints ainda não venceram este ano. 75,6% dos times que começaram 3-0 foram aos playoffs desde a implantação do modelo com 12 equipes, já times 0-3 chegaram à pós-temporada em apenas três oportunidades.
A semana 4 reserva 15 grandes jogos e começa nesta quinta-feira (29) com o confronto entre Cincinnati Bengals e Miami Dolphins no Paul Brown Stadium – duas equipes com início 1-2 e com muito para provar. Cincinnati chega ferido após uma derrota para o Denver Broncos em casa na última rodada e o pior início de temporada nos últimos cinco anos. Jogo de vida ou morte para o Marvin Lewis – o técnico precisa com urgência consertar as várias falhas de sua equipe.
Os Bengals sofreram quatro turnovers e cometeram várias penalidades inoportunas contra os Broncos – impossível vencer assim. O forte pass-rush do ano passado precisa voltar a aparecer para dar a secundária, que perdeu alguns nomes de 2015 para cá, algum refresco. A chave para os mandantes será estabelecer o jogo terrestre – que voltou a funcionar contra Denver. O time precisa explorar a defesa dos Dolphins que, apesar de muito física, é a segunda pior cedendo jardas terrestres (147,3 por jogo).
Cincinnati venceu seis dos oito jogos em casa na última temporada e deve dar a volta por cima no Thursday Night Football. Como o investimento na vitória simples é de baixo risco, uma boa opção segundo o Oddsshark.com/br é investir no spread -7, ou seja, que Andy Dalton e companhia vencerão por 7 ou mais pontos. Se isso acontecer, os investidores dobram o montante inicial.
Mais do que acreditar na capacidade dos Bengals é levar em conta que os Dolphins não estão convencendo. Não é um desempenho desastroso, mas faltam aquelas jogadas-chave que mudam o rumo de uma partida: Miami converteu apenas 30,3% das terceiras descidas (27º da NFL) e possui um saldo de -3 em turnovers. Apesar da tabela complicada, o time por um triz não está na galeria dos que ainda não venceram – o kicker dos Browns errou um chute de 46 jardas nos últimos segundos do tempo normal.
Mesmo assim os Dolphins mostraram alguns pontos positivos e podem manter esse jogo equilibrado até o final. O time de Adam Gase precisa ser mais eficiente na linha de scrimmage e fechar os espaços para corrida, limitando o jogo terrestre adversário. Se Miami fechar as portas de Jeremy Hill e forçar Andy Dalton a lançar longe de A.J. Green os visitantes podem surpreender. Segundo o Oddsshark.com/br, um triunfo de Tannehill e companhia rende ótimos R$3,90 a cada real investido.
Falcons e Jets são azarões em casa e podem surpreender
O Atlanta Falcons lidera a NFC South com duas vitórias e uma derrota, joga com o apoio de seu torcedor no Georgia Dome e mesmo assim possui o maior odd de um time mandante na semana 4. Vale ficar de olho! Tudo bem, o adversário é o sempre complicado time do Carolina Panthers… Mas Matt Ryan e companhia vem amassando defesas nas primeiras semanas.
Os Falcons possuem o melhor ataque da NFL em jardas (1.344) e pontos (104). Mais do que isso, o equilíbrio vem sendo um fator-chave: é o quarto melhor em jardas aéreas e o quinto que melhor corre com a bola. Assim fica muito difícil parar esse grupo. Mesmo com o fraco desempenho da defesa o time está vencendo jogos – é um investimento a ser considerado. Uma vitória de Atlanta rende R$2,50 a cada real: dez reais viram 25! Para os mais conservadores, o spread +3 dos Falcons, ou seja, que o time perderá por três ou menos pontos, dobra o investimento inicial.
Outro azarão que joga em seus domínios e deve surpreender é o New York Jets. Como assim? Acreditar em um time que perdeu para os Chiefs lançando seis interceptações na última semana? Sim. Os Jets crescem de produção em casa: venceram seis dos oito jogos como mandantes no ano passado. Mas isso não vem ao caso, esse fator se torna secundário quando se analisa o adversário de domingo: o Seattle Seahawks.
O quarterback Russell Wilson vem sendo a alma do ataque de Seattle nos últimos anos, mas não vem produzindo em 2016. Wilson é um QB muito bom – se torna espetacular na medida em que utiliza sua mobilidade incrível para sair do pocket e castigar as defesas. Isso não vem acontecendo pois o QB segue enfrentando uma série de lesões: torceu o tornozelo na semana 1 e lesionou o joelho na semana 3.
Apesar dos Seahawks garantirem a presença de Wilson contra os Jets, não creio que seja a decisão certa a ser tomada. Seria mais inteligente a equipe poupar o camisa 3 e aproveitar a folga na próxima rodada para dar a ele duas semanas para se recuperar plenamente. Pode ser que isso aconteça. Se estiver em campo, enfrentará uma das melhores linhas defensivas da NFL – que já computou nove sacks este ano.
Lembra do que aconteceu quando Wilson e sua linha ofensiva questionável encararam a boa linha defensiva dos Rams? Pois é… Para piorar a situação de Seattle, os Jets possuem a terceira melhor defesa contra corridas, portanto, os Seahawks precisarão lançar pelo menos 40 bolas para ter chance de vitória. Uma vitória dos Jets no MetLife Stadium é extremamente possível e rende R$2,25 a cada real investido. Não perca essa chance!