Liga Mundial em Curitiba: Como será montada a quadra no estádio do Atlético?
Brasil se prepara para receber sua histórica decisão – e contar com cerca de 30.000 torcedores enlouquecidos na Arena da Baixada
Está chegando a hora, e quem puder ver ao vivo ou pela TV certamente vai se emocionar e perceber que o Brasil é o país do vôlei “com muito orgulho e com muito amor”. Será este, afinal, o canto das cerca de 30.000 pessoas que vão vibrar com a inesquecível decisão da Liga Mundial, que será realizada entre os próximos dias 4 e 8 de julho na Arena da Baixada – estádio que o Atlético Paranaense utiliza para as suas partidas de futebol e que é reconhecido como uma das arenas de melhor acústica no continente.
Vai ser mesmo demais – e quem acompanha vôlei um pouco que seja merece até estudar uma ida à agradável capital paranaense para ver de perto um evento que será, sem exagero, daqueles especiais de verdade, para contar até para os netos.
COMO SERÁ A MONTAGEM DA QUADRA?
Aplaudida merecidamente pela eficiência na organização de eventos de elite, Curitiba desta vez terá o desafio de montar uma quadra no centro do gramado do moderno estádio do Atlético Paranaense. Ao redor do espaço de jogo serão colocados também assentos para o público, que vai se somar ao anel superior das arquibancadas existentes no estádio.
Não haverá cenário melhor para o técnico Renan Dal Zotto se apresentar para o torcedor da seleção brasileira – e tomara que a organização tenha a sensibilidade de programar uma justa homenagem ao antecessor Bernardinho, sem dúvida um dos maiores treinadores do esporte brasileiro em todos os tempos.
Para a proteção do gramado, segundo a CBV, foi montada uma estrutura sobre a qual serão erguidas as arquibancadas temporárias, cuja colocação mobiliza um contingente de 500 profissionais durante uma semana, 24 horas por dia. Serão utilizadas, ao todo, 800 toneladas de material.
O projeto desenvolvido pelo Clube Atlético Paranaense contempla a lotação de 28.000 torcedores por dia – somando a arquibancada interna, que é temporária e bem próxima da quadra, e as arquibancadas superiores, que são permanentes do estádio. Mas que ninguém espere outra coisa a não ser muita gente se aglomerando para ver este evento que vai beirar sim os 30.000 espectadores, todos eles certamente recompensados com o show de técnica e físico das seis melhores seleções de vôlei masculino do mundo.
Os ingressos vão de R$ 47 a R$ 316. Vale dar uma olhada no site oficial (https://www.ingressoscap.com.br), que vai disponibilizar entradas até o final da competição.
COMO SERÁ A DISPUTA?
País-sede, o Brasil está assegurado nesta fase final. Os outros cinco países serão Sérvia, França, Rússia, Canadá e Estados Unidos.
As seis seleções serão divididas em dois grupos, avançando para as semifinais as duas melhores em cada, com os vencedores se enfrentando na decisão.
O Brasil está em uma chave menos difícil. Enfrenta as seleções de Canadá e Rússia – enquanto Sérvia, França e Estados Unidos têm um verdadeiro “grupo da morte” pela frente.
Confira a tabela da Fase Final da Liga Mundial:
GRUPOS:
- Grupo J – Brasil, Canadá e Rússia
- Grupo K – Sérvia, França e Estados Unidos
4 DE JULHO (TERÇA-FEIRA)
- 15h05 – Brasil x Canadá
- 17h40 – França x Estados Unidos
5 DE JULHO (QUARTA-FEIRA)
- 15h05 – Rússia x Canadá
- 17h40 – Sérvia x Estados Unidos
6 DE JULHO (QUINTA-FEIRA)
- 15h05 – Brasil x Rússia
- 17h40 – França x Sérvia
7 DE JULHO (SEXTA-FEIRA)
- 15h05 – 1º J x 2º K (semifinal 1)
- 17h40 – 1º K x 2º J (semifinal 2)
8 DE JULHO (SÁBADO)
- 20h – Disputa do 3º lugar
- 23h05 – Final
O QUE ESPERAR DO TIME DO BRASIL?
Em busca de seu impressionante décimo título na Liga Mundial, o Brasil não vai poder contar com o oposto Evandro (trombose no antebraço) e o ponteiro Lipe (estiramento na panturrilha).
“É uma fatalidade que lamentamos muito. O Evandro faz uma falta incrível a qualquer equipe e, já na primeira etapa desta Liga Mundial, demonstrou ser um dos melhores opostos do mundo. Mas, vamos contar com o Renan Buiatti para essa Fase Final. Ele esteve conosco nas três primeiras etapas, na Itália, na Bulgária e na Argentina, e está totalmente adaptado à seleção brasileira”, analisou o técnico Renan Dal Zotto.
“Fico muito chateado por não poder ajudar o Renan Dal Zotto nesse primeiro campeonato dele. Gosto muito do Renan como treinador e como pessoa e gostaria de estar ali para fazer o meu melhor. Não é nada grave, mas infelizmente nesse próximo mês não posso ter contato nenhum com bola”, concluiu o lesionado Evandro.