Paixão Nacional: e agora, José?
Com a enorme vantagem conquistada pelo Corinthians na liderança do Campeonato Brasileiro da Série A, Grêmio e Botafogo jogaram todas as suas fichas nos mata-mata dos quais participavam – Copa do Brasil e Copa Libertadores – e passaram a atuar no Brasileirão com times mistos ou reservas (tá certo que o Grêmio, inexplicavelmente, vinha poupando titulares desde as primeiras rodadas). Como era de se esperar, os reservas não mantiveram o desempenho regular dos titulares e os dois times caíram um pouco de rendimento.
Nada assustador e tudo dentro do planejado. Afinal de contas, a prioridade imediata era a Copa do Brasil. “Era” é a palavra-chave aqui porque, como pudemos ver na última quarta-feira, Grêmio e Botafogo foram eliminados, respectivamente, por Cruzeiro e Flamengo – que farão a final da competição.
Restou, portanto, a gremistas e botafoguenses a esperança da Libertadores. Mas tem um problema… Botafogo x Grêmio é o próximo jogo das equipes na competição. Apenas um dos dois seguirá adiante e a pergunta que fica é: vale a pena continuar jogando o Brasileirão com reservas – ou times mistos?
Com 10 pontos atrás do Corinthians, o Grêmio ainda pode sonhar com uma “arrancada heróica” e uma queda de rendimento absurda do Timão (difícil, mas não impossível) e buscar o título de Campeão Brasileiro se a Libertadores virar pó. Mas, para isso, vai ter que voltar a jogar a competição com os titulares e correr o risco de ser vítima do cansaço nos jogos da Libertadores.
Já para o Botafogo, 22 pontos atrás do Corinthians, o G-6 tem que ser comemorado. E olhe lá. Sua única chance de título neste ano está na Libertadores – e depende diretamente do que o Grêmio quer fazer da vida nestes últimos meses do ano.
Sem dúvidas, as próximas semanas não serão fáceis para gremistas e botafoguenses.