Paixão Nacional: é por ali!
Em uma partida desastrosa onde tudo deu errado, o São Paulo caiu diante do Fluminense ontem no Maracanã em um confronto direto contra um adversário que luta, também, para não cair para a Série B. Mais organizado taticamente, o tricolor carioca dominou o jogo à partir do primeiro gol (Henrique Dourado, de pênalti). 2 minutos depois, Gustavo Scarpa dividiu com Rodrigo Caio – símbolo máximo do fairplay brasileiro – em lance faltoso, ficou com a bola e passou para Sonorza fazer o segundo.
Como sempre é possível piorar o que já não está bom, Dorival Júnior chutou o balde e tirou Cueva e Pratto do jogo e acabou com qualquer chance sãopaulina de buscar o empate. Claro que a coletiva pós-jogo foi marcada pelo chororô da “falta em Rodrigo Caio” e que isso determinou o resultado do jogo.
Não. Não determinou.
O primeiro gol – pênalti infantil de Júnior Tavares – desmontou o São Paulo. O segundo apenas consolidou o que o primeiro já havia feito. Cueva e Pratto eram os poucos que tentavam algo e que poderiam – junto com Hernanes – mudar o rumo da partida. Tirar de um jogo difícil dois de seus mais talentosos jogadores – mesmo que em má fase – não ajudou. O pênalti ainda mais infantil de Arboleda no final do jogo – convertido por Robinho – foi apenas a cerejinha do bolo.
Dorival Júnior não muda o discurso. Diz que vê “evolução” no São Paulo e que o time está no rumo. Também acho que está… no rumo da Série B.
E com méritos.
Agora, o tricolor paulista passa a quinta-feira torcendo para pelo menos um desses resultados:
- O Sport precisa perder para o Santos na Ilha do Retiro.
- O Vitória não pode vencer o Atlético-PR no Barradão.
- A Ponte Preta não pode vencer o Palmeiras no Pacaembu.
Caso contrário, o São Paulo vai para a 30ª rodada do Campeonato Brasileiro na zona do rebaixamento… mais uma vez.