Podcast MMA Ganhador #13 – Entrevista com Paulo Borrachinha e pitacos sobre o UFC 214
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Fala, galera do mundo das lutas! Chegamos com a edição 13 do nosso Podcast MMA Ganhador. Nesta semana, temos o lutador do UFC Paulo Borrachinha como convidado. Ele comenta o desafio a Vitor Belfort, o futuro no MMA e faz parte do debate sobre o mundo das lutas. Nosso convidado-especialista da semana é Luiz Fernando Ferreira, repórter do Lance! e colunista do Sexto Round, que nos ajudou a projetar as lutas principais do UFC 214 e mais.
Mande sua pergunta nos comentários e iremos responder na próxima edição!
Apresentado por Coutinho, o podcast traz entrevistas exclusivas com astros do mundo das lutas, participações especiais de jornalistas especializados e muito debate. Dê o play e confira!
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PODCAST MMA GANHADOR #13
Apresentação: @luis_coutinho
Convidados: @borrachinhamma e @luizff_barata
Edição: @adonias_marques
Duração: 00:42:14
Confira alguns trechos da entrevista com Borrachinha
Como surgiu a ideia de enfrentar o Vitor Belfort no UFC 215?
Para começar, o Dana White fez uma reunião juntamente com o Mick (Maynard, matchmaker do UFC). Ele é responsável pela minha categoria e foi o cara que me contratou. Eles estavam definindo um nome para lutar com o (Vitor) Belfort. Após essa reunião, o meu nome foi aprovado pelos dois, eles chegaram num consenso e decidiram me oferecer essa luta. Aí através do meu empresário, o Wallid Ismail, eles chegaram até mim oferecendo essa luta. “Olha, o Vitor Belfort quer lutar no UFC 215, dia 9 de setembro, no Canadá, e queremos colocar você com ele. Respondi: “Ótimo, vamos fazer a luta. Por mim, está fechado”. Faltavam quase cinco semanas, não estou em ritmo forte de treinamento, mas aceito lutar com o Vitor a qualquer momento. Não só por ser o Vitor Belfort, não tenho nada pessoal contra ele, mas ele é o 11º do ranking. Eu quero galgar logo meu espaço, pedi ao UFC após a luta no Rio para me colocarem contra um Top 10. O Vitor é um Top 11, por isso aceitei o Vitor de imediato. E o fato dele ter um nome forte no MMA pesa também. Aceitei a luta, mas disseram que o Vitor ainda tinha de confirmar se topava lutar. Pensei comigo: “Vou então publicar aqui para ver se encoraja ele a aceitar essa luta”. Aí fiz o post, mas já imaginava que ele não ia aceitar, ia correr da luta.
E por que você acha que ele correu da luta com você e pediu o Kelvin Gastelum ou o Derek Brunson?
O Vitor tem demonstrado que tem procurado lutas mais fáceis. Ele chegou a cogitar lutar com o CM Punk! Acho que quanto mais fácil pra ele, melhor. Na cabeça dele, ele vai procurar a luta mais fácil. O Kelvin, apesar de ter uma boa qualidade técnica, ele visivelmente não é dessa categoria, é da divisão de baixo. Ele não tem porte físico, é muito pequeno. E acho que é “caô” dele, ele não está afim de enfrentar o Derek Brunson. Acho que é só um artifício para tentar tirar o foco dessa luta comigo. Acho que ele quer uma luta mais fácil. E acho que ele não me vê com tanta facilidade, me vê como um desafio que pode lhe causar mais problemas.
Ele te chamou de iniciante em uma publicação no Instagram. Isso te incomodou?
Não me importo. Sou iniciante, realmente, no UFC. Mas não quer dizer que eu serei uma luta fácil. Se (eu) fosse uma luta fácil, ele já teria aceitado. Ele pensa na luta que é mais fácil pra ele.
Além do Belfort, você gostaria de enfrentar algum outro rival na divisão dos médios?
Não tenho nome específico, acho que qualquer um dos top 10 já vai me dar uma alavancada no ranking do UFC. Estou disposto a lutar com qualquer um. Se me oferecerem hoje o campeão, eu luto. Não importa quem seja, realmente nunca escolhi luta, sempre tentei na verdade fazer as lutas mais difíceis. Quero as lutas que vão me fazer chegar mais rápido no meu objetivo. Meu lema é quanto maior o desafio, melhor. Acho que quando você chega no UFC não adianta fazer cartel, recorde, tem que estar preparado para qualquer um. Não penso em “quem”, e, sim, em “quando”. Acho que já posso enfrentar um top 10. Esse é o ideal.