Vôlei

Rexona-SESC e Osasco representam o Brasil no Mundial Interclubes de Vôlei Feminino

Foto: Alexandre Loureiro / Inovafoto / CBV

Competição acontecerá no Japão entre 09 de 14 de maio.

Oito clubes brigarão para se tornar o maior do mundo no voleibol feminino. Além dos dois representantes brasileiros, teremos dois japoneses, dois turcos, um russo e um suíço.

 

Regulamento

Os campeões continentais (América do Sul, resto das Américas, África, Ásia, Europa, Oceania, um anfitrião e um convidado) têm direito a participar do torneio. Como alguns destes rechaçaram suas presenças, coube à Federação Internacional substituí-los.

Na 1a fase teremos dois grupos de quatro. Após jogarem entre si, os dois melhores de cada se enfrentam nas semifinais, cujos vencedores decidirão o título. O mata-mata será todo em partidas únicas.

O grupo A terá Vakifbank, Dínamo de Moscou, Rexona-SESC e Hisamitsu Springs. O B será composto por Eczacibasi, Voléro Zurique, Osasco e NEC Red Rockets.

    

Eczacibasi, o time a ser batido

Bicampeãs mundiais de 2015 e 2016, as turcas encerraram a temporada com o terceiro lugar na Champions League e com o quarto do Campeonato Turco. A dinastia planetária começou há dois anos com uma derrota diante do Hisamitsu Springs. Depois, se recuperaram superando rivais da Rússia e da Suíça para ficar com a taça. Ano passado, contra italianas, brasileiras, filipinas e turcas, a agremiação de Istambul faturou o título de forma invicta. A meio de rede brasileira Thaísa é um dos destaques do plantel.

 

Rexona-SESC ainda não tem este troféu

Dizem que a equipe do Rio de Janeiro ganha tudo. Na verdade, é quase tudo. Apesar de já ter comemorado quatro vezes o Sul-Americano, as cariocas ainda não puseram o planeta a seus pés. Nesta temporada, as comandadas de Bernardinho conquistaram o Sul-Americano, a Superliga, a Copa do Brasil e a Supercopa. Escaparam apenas o Mundial, que aconteceu em outubro, e o Estadual. Gabi, Juciely, Roberta, Monique, Carol e Drussyla formam o grupo titular, junto com a líbero Fabi.

 

Campeão asiático quer aprontar

Superando quadros de Cazaquistão, Indonésia, Taiwan, Tailândia e China, o NEC Red Rockets se credenciou para o Mundial. Foi seu primeiro título asiático que marcará sua inédita participação na disputa planetário. A equipe de Tóquio também faturou o Campeonato Japonês. Seu elenco é formado apenas por japonesas.

 

Para repetir 2012

Vice-campeão brasileiro, o Osasco recebeu um dos quatro convites da FIVB para participar do Mundial. A ausência da líbero Camila Brait será o grande desfalque das paulistas no Japão. Ela está grávida e anunciou que ficará fora das quadras após a final da Superliga. Para seu lugar, o quadro patrocinado pela Nestlé deverá anunciar Tássia, que estava no Praia Clube de Uberlândia. As titulares que deverão atuar ao lado do novo reforço deverão ser Dani Lins, Malesevic, Bjelica, Nati, Tandara e Bia. A agremiação osasquense se sagrou campeã mundial em 2012.

 

Vakifbank na briga pelo caneco

Campeão europeu pela terceira vez, o time aureonegro perdeu a semifinal da liga turca para o Galatasaray, que fará a final contra o Fenerbahçe. Além de contar com algumas das melhores jogadoras de seu país, o elenco conta ainda com a holandesa Slöetjes, a americana Hill e a chinesa Zhu Ting. As representações da Turquia são muito fortes e têm conquistado alguns dos últimos Mundiais, como em 2010 (com o Fenerbahçe), em 2013 (com o próprio Vakifbank) e em 2014 e 2015 (com o Eczacibasi).

 

Anfitriões tentam chegar às semifinais pela primeira vez

O Hisamitsu Springs só participará do Mundial por ser o anfitrião do torneio. As japonesas de Kobe estiveram nas últimas três edições do certame mas não alcançaram sequer as semifinais, terminando duas vezes em quinto lugar e uma em sexto. Na atual temporada, ficou com o vice-campeonato japonês.

 

Russas correm por fora

O Dínamo de Moscou é o maior campeão europeu de todos os tempos. São onze taças em sua galeria mas a mais recente data de 1976/77. Nesta temporada, terminou o Europeu em quarto lugar. Base do forte esquadrão russo, o elenco também conta com a sérvia Crncevic, com a dominicana De la Cruz e com a croata Poljak. Engana-se quem pensa que a FIVB convidou a agremiação a troco de nada. A vaga seria do campeão nacional. Como as moscovitas superaram o Dínamo de Kazan na decisão, deu a volta olímpica e carimbou o passaporte para o Japão.

 

Quadro suíço é fraco

Difícil saber o que fará o Voléro Zurique entre os melhores do planeta. Com certeza, o convite não se deveu a critérios técnicos. Atual octacampeão suíço e octacampeão da Copa da Suíça, o clube jamais festejou um título continental e sequer chegou ao Final Four deste ano. Seu elenco conta com atletas de diversos países. Entre as brasileiras, temos Mari Paraíba e Fabíola.

    

Compromissos da seleção

Depois do Mundial, encerra-se calendário de clubes da temporada 2016/17. O mercado de transações, que já está movimentado, promete se tornar ainda mais agitado.

As melhores atletas porém, não terão descanso e serão convocadas para a seleção brasileira. A primeira competição será o Montreux Volley Masters, na Suíça. Na sequência, teremos o tradicional Grand Prix e o Sul-Americano. O certame mais importante porém, será a Copa dos Campeões, que reunirá as melhores seleções do ranking de cada continente. Os participantes serão China, Coréia do Sul, Estados Unidos, Japão e Rússia, além do Brasil.

 

Tabela da 1a fase:

1a Rodada: Terça-feira, 09 de maio

  • Dínamo de Moscou x Vakifbank
  • Voléro Zurique x Esczacibasi Istambul
  • NEC Red Rockets x Osasco
  • Hisamitsu Springs x Rexona-SESC

 

2a Rodada: Quarta-feira, 10 de maio

  • Osasco x Eczacibasi
  • Rexona-SESC x Vakifbank Istambul
  • NEC Red Rockets x Voléro Zurique
  • Hisamitsu Springs x Dínamo de Moscou

 

3a Rodada: Sexta-feira, 12 de maio

  • Dínamo de Moscou x Rexona-SESC
  • Voléro Zurique x Osasco
  • Eczacibasi x NEC Red Rockets
  • Vakifbank Istambul x Hisamitsu Springs