Vôlei

Vai começar a Liga Mundial de Vôlei 2017

Foto: Adam Nurkiewicz/Getty Images for FIVB

Competição vai de 02 de junho a 08 de julho com finais em Curitiba.

O Brasil terá a oportunidade de faturar seu décimo título da Liga Mundial de Voleibol jogando em casa. O estádio do Atlético-PR será a casa do vôlei para os melhores países da fase de classificação, além dos donos da casa.

 

Início do novo ciclo olímpico

A Liga Mundial dará o pontapé inicial para o novo ciclo olímpico visando Tóquio 2020. O técnico Bernardinho se foi e o novo encarregado em buscar a medalha de ouro é Renan Dal Zotto. O experiente ex-atleta já iniciou a renovação do elenco tupiniquim. Alguns veteranos se despediram do selecionado e jovens talentos, já em ação por seus clubes, foram chamados. Entre eles estão Murilo Radke, que foi lembrado pela primeira vez, e o também novato Otávio.

Apesar de o Brasil já estar pré-classificado para a fase final, não pode fazer feio mesmo tendo pela frente rivais difíceis. As derrotas poderão colocar em cheque o trabalho do novo treinador, que deu um grande salto em sua carreira ao assumir a amarelinha. É também preciso prestar atenção que, por jogar diante de sua torcida a fase final, as cobranças serão ali, ao vivo. Não vencer um campeonato faz parte do esporte mas lutar de igual para igual e jogar bem são sempre obrigações.

    

A Liga Mundial

Argentina, Bélgica, Brasil, Bulgária, Canadá, Estados Unidos, França, Irã, Itália, Polônia, Rússia e Sérvia disputam a primeira divisão. A primeira fase terá três semanas de quadrangulares. Independente dos grupos, os cinco melhores países estarão classificados para a fase final, que já tem Maurício e compahia, por ser o anfitrião. O último colocado será rebaixado.

A segundona terá o mesmo formato e participam dela Austrália, China, Coréia do Sul, Egito, Eslováquia, Eslovênia, Finlândia, Holanda, Japão, Portugal, República Checa e Turquia.

Outras 12 seleções jogam o terceiro nível: Alemanha, Áustria, Cazaquistão, Espanha, Estônia, Grécia, México, Montenegro, Qatar, Taiwan, Tunísia e Venezuela.

 

A fase final

A primeira etapa começará em 02 de junho e irá até o dia 18. Em três semanas cada time entrará em quadra nove vezes, em três quadrangulares.

O Brasil se apresentará na primeira semana em Pesaro, na Itália. Seus adversários serão Polônia e Irã, além da Itália. Sete dias depois, os comandados de Renan Dal Zotto estarão em Varna, na Bulgária, para encarar búlgaros, canadenses e poloneses. Na sequência, será a vez de se exibir em Córdoba, na Argentina. Os rivais serão os nossos hermanos, além da Bulgária e da Sérvia.

Esta será a segunda vez que partidas de voleibol serão disputadas na Arena da Baixada. Em setembro do ano passado, a CBV organizou um amistoso para comemorar a medalha de ouro conquistada nos Jogos Olímpicos.

A organização de Federação Internacional de Voleibol montará uma mini arena de 3.148 assentos no gramado, em volta da quadra, que também terá que ser instalada. Nas arquibancadas, serão disponibilizados 22.716 cadeiras, totalizando 25.864 torcedores em cada dia de evento. Se a montagem da estrutura provisória levará dez dias, ela precisará de apenas três para ser desfeita.

A realização das finais da competição no estádio foi aprovada pela FIVB, CBV, Federação Paranaense de Vôlei, Atlético-PR, Comissão de Atletas da FIVB, além do Governo do Estado do Paraná e a Prefeitura Municipal de Curitiba.

    

Os convocados

Levantadores: Bruno (Modena-ITA), Murilo Radke (Kula Belediyespor-TUR) e Raphael (FUNVIC).

Centrais: Eder (FUNVIC), Maurício (FUNVIC) e Otávio (FUNVIC).

Opostos: Evandro (Cruzeiro), Renan (UFJF) e Wallace Souza (Cruzeiro).

Ponteiros: Douglas (SESI), Lipe (FUNVIC), Lucarelli (FUNVIC), Lucas Lóh (Brasil Kirin), Maurício (Arkas Spor-TUR) e Rodriguinho (Cruzeiro).

Líberos: Thales (Canoas) e Tiago Brendle (Brasil Kirin).

Meio de Rede: Lucas (SESI).

Lip, Lucas Lóh, Raphael, Wallace Souza estão treinando com o grupo mas não foram inscritos para a primeira fase do torneio internacional.

Os outros compromissos do Brasil serão a Copa Pan-Americana (em julho, no Canadá), o Campeonato Sul-Americano (em agosto, no Chile), as eliminatórias do Mundial (em agosto e setembro, na Argentina) e a Copa dos Campeões (em setembro, no Japão).

 

Mulheres em ação

O Grand Prix, o equivalente feminino da Liga Mundial, será disputado mais para frente. Antes dele, o treinador Zé Roberto Guimarães encarará sua primeira competição no ano com a seleção na Suíça. É lá que o Brasil tentará conquistar o Torneio de Montreux, o qual não vence desde 2013. Nossa escrete integra o grupo B com Alemanha, Polônia e Tailândia. No A estão Argentina, China, Holanda e Suíça. A edição de 2017 do certame criado em 1984 acontecerá entre 06 e 11 de junho. As chinesas defendem o título, enquanto que as cubanas, as maiores laureadas da história, estarão ausentes.

 

Os campeões da Liga Mundial:

  • 1990 – Itália
  • 1991 – Itália
  • 1992 – Itália
  • 1993 – Brasil
  • 1994 – Itália
  • 1995 – Itália
  • 1996 – Holanda
  • 1997 – Itália
  • 1998 – Cuba
  • 1999 – Itália
  • 2000 – Itália
  • 2001 – Itália
  • 2002 – Rússia
  • 2003 – Brasil
  • 2004 – Brasil
  • 2005 – Brasil
  • 2006 – Brasil
  • 2007 – Brasil
  • 2008 – Estados Unidos
  • 2009 – Brasil
  • 2010 – Brasil
  • 2011 – Rússia
  • 2012 – Polônia
  • 2013 – Rússia
  • 2014 – Estados Unidos
  • 2015 – França
  • 2016 – Sérvia