Grupo A: Uruguai goleia dona da casa e avança em primeiro na chave. Rússia fica em segundo
Por Douglas Nunes
O Grupo A Copa do Mundo 2018 foi encerrado nesta segunda-feira com duas partidas bem agitadas. Destaque para o Uruguai, que atropelou a Rússia e ficou com a primeira posição. Quem também ganhou na despedida da competição foi a Arábia Saudita. A seleção bateu o Egito e completou a decepcionante participação de Salah no torneio.
Uruguai
Finalmente vimos uma boa apresentação do Uruguai. O técnico Óscar Tabarez mudou o esquema e com isso finalmente Suárez e Cavani conseguiram ser mais acionados na partida. A dupla esteve inspirada e comandou as ações ofensivas do time, que poderia ter alcançado uma goleada bem maior do que os 3 a 0.
O grande destaque da equipe até aqui é a defesa, que não sofreu gols nas três partidas. No último jogo, Gimenez ficou no banco e Godín contou com Cáceres e Coates ao seu lado. Mesmo com a mudança tática, o sistema defensivo se mostrou mais uma vez sólido e pode ser decisivo na sequência da competição.
Já o meio de campo segue decepcionando. Foram quatro nomes utilizados para melhorar a saída de bola, mas a evolução nesta parte tem sido modesta. Tanto Laxalt, quanto Bentancur, Nandez e Arrascaeta estão deixando a desejar neste início de Copa do Mundo.
Nas oitavas de final, os uruguaios vão enfrentar Portugal. A seleção não chega exatamente com status de favorita, mas tem condições de buscar a vaga se o ataque funcionar. O time tenta chegar no mínimo as semifinais, como fez em 2010. O objetivo é ainda mais importante porque esta edição marca a despedida de Suárez, Cavani e Godín do torneio.
Rússia
Os donos da casa começaram a Copa do Mundo muito bem, o que foi surpreendente devido as suas péssimas apresentações na Copa das Confederações e nos amistosos. No entanto, bastou o primeiro compromisso mais complicado para a Rússia voltar a demonstrar suas fraquezas.
A derrota para o Uruguai até seria algo dentro do normal, mas a forma que ocorreu mostra que os russos não podem criar muita expectativa com esta equipe. Para piorar, o time perdeu Smolnikov, que foi expulso no primeiro tempo e, portanto, não atuará na próxima partida.
A seleção agora encara a Espanha nas oitavas de final. Se repetir a atuação desta segunda-feira certamente ficará pelo caminho já na próxima etapa. Para avançar, terá que recuperar as suas melhores apresentações, que ocorreram no segundo tempo contra Arábia Saudita e Egito.
Com a defesa voltando a entregar, a Rússia volta a apostar as suas fichas na parte ofensiva, em especial nos meias Cheryshev e Samedov, que fizeram boas partidas, embora também tenham decepcionado diante dos uruguaios.
Arábia Saudita
Cotado como o time mais fraco da chave, a Arábia Saudita em nenhum momento demonstrou que poderia lutar por uma classificação. No entanto, o torcedor ficou satisfeito com a evolução da seleção, que chegou sendo goleada por 5 a 0 pela Rússia e depois fez boas partidas contra Uruguai e Egito.
Além disso, o triunfo contra os africanos na última rodada encerrou um jejum de 12 jogos sem ganhar em uma Copa do Mundo. A última vitória havia acontecido em 1994, diante da Bélgica, por 1 a 0, pela fase de grupos daquela edição.
Ainda assim, os sauditas não apresentaram nenhum nome de destaque.
Egito
Depois de 28 anos o Egito retornou ao Mundial. No entanto, desde a festa pela confirmação da vaga o país não teve mais nenhum motivo para comemorar. Seu principal ídolo, o atacante Salah passou meses se desentendendo com a Federação e nas últimas semanas se recuperando de lesão.
Fica difícil saber qual motivo atrapalhou mais a seleção, porém, o que dá para cravar é que o time teve uma participação decepcionante. Em um grupo consideravelmente acessível, os egípcios se despediram sem somar nenhum ponto, tendo sofrido seis gols e marcados apenas dois. Ambos anotados por Salah, mas ainda assim dá para dizer que o atacante do Liverpool ficou abaixo do esperado. A crítica ao jogador só não pode ser maior porque seus companheiros praticamente não produziram nada.
No final das contas, o Egito volta para casa com uma campanha pior do que a de 1990, quando ao menos arrancou dois empates. De positivo apenas o fato que o goleiro El Hadary bateu o recorde de jogador mais velho a disputar um Mundial. Com 45 anos e 161 dias ele superou Fardy Mondragón, que participou com 43 anos e três dias.
ATUALIZAÇÃO ANTERIOR: 21/06/2018
Russos e uruguaios já estão classificados para as oitavas de final
Por Douglas Nunes
O Grupo A foi o primeiro a ver a bola rolar e também pintou como o que definiu seus classificados de forma mais precoce. Egito e Arábia Saudita não conseguiram suportar a força de Rússia e Uruguai e foram derrotados nos dois jogos. Com isso, europeus e sul-americanos agora duelam apenas para definir quem fica com a primeira colocação da chave, que em tese, foge de um confronto contra a Espanha.
Rússia
O clima de Copa do Mundo realmente contagiou a Rússia. Pela primeira vez em 52 anos a seleção conseguiu ganhar os dois primeiros jogos do torneio – considerando o histórico da União Soviética. A melhor parte é que isso aconteceu acompanhado de um bom futebol.
Na segunda rodada, o time soube suportar a pressão do Egito com Salah e ainda fez o ataque funcionar, chegando a oito gols em dois jogos. O desempenho é tão bom que o primeiro lugar deixou de ser um sonho e virou uma realidade perfeitamente alcançável.
O grande destaque do time tem sido Cheryshev. O meia já marcou três gols e está na caça de ser o artilheiro da competição. O mais curioso é que o jogador só conseguiu um lugar no time porque o titular Alan Dzagoev se machucou na estreia. Com a previsão dele retornar no mata-mata, esta vai ser uma boa dor de cabeça para o técnico Stanislav Cherchesov, que deve ter que arrumar uma forma dos dois atuarem juntos.
Arábia Saudita
Depois de uma goleada na estreia, a Arábia Saudita conseguiu evitar um novo vexame na segunda rodada. Com um time modesto, perder por apenas 1 a 0 para o Uruguai já é um resultado satisfatório. Se o grupo tivesse ao menos um jogador mais habilidoso até dava para ter sonhado com um empate, mas como não tem, a bola chega sempre quadrada na hora de finalizar.
Desta forma, os sauditas no máximo vão se despedir com um ponto, caso consigam segurar o Egito na última rodada. Já a lanterna do grupo é algo inevitável, devido ao péssimo saldo de gols.
Egito
A atuação do Egito com Mohamed Salah foi infinitamente melhor do que a estreia. Isso leva a todos a se perguntarem se com o craque em campo a seleção teria arrancado um empate com o Uruguai e estaria na luta ainda pela classificação.
Porém, como no futebol não existe espaço para suposições, os egípcios precisam trabalhar com a realidade, que no momento é buscar uma inédita vitória. Caso a seleção consiga ganhar da modesta Arábia Saudita na última rodada o país já verá o seu melhor desempenho da história, somando mais pontos que nas duas participações anteriores somadas.
Para Salah o momento é mais tranquilo, pois pôde comemorar diante da Rússia o seu primeiro gol em Mundiais.
Uruguai
Apesar dos seis pontos conquistados em dois jogos, o futebol uruguaio tem deixado a desejar. De um possível candidato ao título, o Uruguai hoje não demonstra sequer ter condições de ficar com o primeiro lugar da chave.
É claro que um time que tem Cavani e Suárez no ataque pode surpreender a defesa adversária a qualquer momento, mas por enquanto, os dois ainda não renderam o esperado e a melhor dupla da seleção até o momento é Godin e Giménez. Os zagueiros ainda não foram vazados nesta competição e ainda por cima estão aparecendo com perigo na frente, principalmente com as jogadas aéreas.
Posições
Como os classificados já estão definidos, a última rodada valerá apenas para definir o primeiro lugar. Caso não tenha surpresa no Grupo B, o líder do A encontrará nas oitavas de final a seleção de Portugal. Embora o time conte com Cristiano Ronaldo, é bem mais frágil que a Espanha, o que aumenta a importância do duelo entre Rússia e Uruguai.
Em condições normais, o meu palpite é que os uruguaios levassem a melhor, mas como os sul-americanos não estão rendendo, os anfitriões têm tudo para fazerem a festa, principalmente porque jogam pelo empate, devido ao seu saldo de gols.
Na disputa para ver quem foge do último lugar, o Egito aparece com grande vantagem. O time conta justamente algo que falta no adversário, que é um craque. Basta a bola chegar na área que Salah colocará para dentro. A única esperança dos sauditas é se o atacante do Liverpool ainda não estiver 100% recuperado e com isso voltar para o banco, como aconteceu na primeira rodada.
ATUALIZAÇÃO ANTERIOR: 18/06/2018
Rússia surpreende e entra na briga com Egito e Uruguai
Por Douglas Nunes
O Grupo A Copa do Mundo era tratado como sem graça antes da bola rolar, mas a Rússia descobriu que também tem faro de gols e colocou fogo na disputa com Egito e Uruguai. A briga nesta chave fica ainda mais interessante porque egípcios e uruguaios ainda encaram a Arábia Saudita, o que promete muita bola na rede nas próximas duas rodadas. Isso é muito importante porque a chance de as vagas nas oitavas de final serem decididas no saldo de gols é considerável.
Rússia
Com a base da sua equipe atuando em seu próprio país, a Rússia é daquelas seleções que só conhece quem acompanha muito futebol e de todas as partes do globo. Quem não é tão fanático e ligou a televisão na abertura do torneio e viu aqueles cinco gols certamente deve estar pensando que se trata de uma favorita a taça.
Porém, passa longe disso. Os russos souberam aproveitar bem as suas chances, mas não é nada melhor do que as gerações anteriores, que disputaram outras três edições e não passaram da primeira fase em nenhuma.
Portanto, por mais que tenha entrado na briga por um lugar nas oitavas de final, dificilmente a equipe passará disso. Precisaria de muitos chutes de trivela de Cheryshev como o que ele fez contra a Arábia para tentar algo a mais que isso. Afinal o time é de fato fraco tecnicamente e deve mostrar isso nas próximas rodadas, quando enfim será testado.
Arábia Saudita
Se a Arábia Saudita sonhava em repetir o sucesso de 1994, quando chegou as oitavas de final da Copa do Mundo, isso acabou logo na estreia. O time pouco produziu e passou longe de mostrar um jogador que pudesse tentar algo de diferente dentro de campo. Desta forma, o foco neste torneio se resume a evitar mais vexames.
Por mais que conte com o experiente técnico Juan Antonio Pizzi, que foi campeão da Copa América com o Chile, os árabes não apresentam muita qualidade ofensiva e tem boas chances de sair da Rússia sem marcar um golzinho.
Outro ponto preocupante na equipe é que como os jogadores estão respeitando o período do Ramadã não estão se alimentando da melhor forma e é visível a queda física, sendo um alvo fácil quando a partida chega na segunda etapa.
Egito
A derrota na estreia para o Uruguai não pode ser considerado um resultado inesperado para o Egito. Por mais que pudesse buscar um desfecho melhor, ainda mais se tivesse com Mohamed Salah. No entanto, a briga da seleção sempre foi com a seleção russa e nada mudou.
Como a comissão técnica não passa a real situação do atacante – chegando a confirma-lo em campo no primeiro jogo, o que não aconteceu – é difícil saber se o sonho do país de passar de fase pela primeira vez na Copa é possível. Ausência do seu líder em campo transformou a equipe em um time previsível e sem vibração. Já sua presença rouba o favoritismo dos anfitriões.
Uruguai
Que dupla de ataque poderoso tem o Uruguai. Se você pensa que estou falando de Cavani e Suárez está errado. Me refiro a Godin e Giménez. Os dois zagueiros são brilhantes tanto na defesa quanto se aventuraram no ataque. O primeiro foi muitas das vezes a principal peça na criação das jogadas em um meio de campo burocrático e sem criatividade. Já o segundo foi quem subiu mais alto e de cabeça fez o gol solitário dos uruguaios.
Claro que isso é uma provocação aos dois atacantes, mas de fato contar com dois jogadores da defesa com tamanha qualidade quando sobem é um diferencial e aumenta o favoritismo da seleção, que vê uma geração se despedir dos mundiais nesta edição e tem tudo para ir longe na competição.
Quem avança
Apesar da dificuldade para achar o seu gol, o Uruguai conseguiu três pontos importantes e ainda tem a Arábia Saudita pela frente. Com isso, o time de Luís Suárez e Cavani certamente avançará para as oitavas de final, com grande chance de ficar com o primeiro lugar.
A segunda posição que ficou mais disputada. O Egito mostrou que sem Salah vira uma seleção fraca ofensivamente e isso pode custar caro no saldo de gols. Caso seu atacante consiga se recuperar e enfrentar a Rússia, na próxima rodada, ainda fica com o meu palpite para a vaga. No entanto, se o faraó não entrar em campo os anfitriões podem comemorar desde já.
Quanto a Arábia Saudita a única dúvida é quantos gols vai sofrer nesta Copa do Mundo, mas indico no mínimo mais cinco.
ATUALIZAÇÃO ANTERIOR: 27/12/2017
Tecnicamente abaixo dos demais grupos, o Grupo A não deve apresentar nenhuma surpresa na primeira fase da Copa do Mundo
Por Flávio Soares
Dona do salão de festas e, por isso mesmo, cabeça de chave do Grupo A, a Rússia, seleção anfitriã da Copa do Mundo de 2018 contará com a companhia de Arábia Saudita, Egito e Uruguai na primeira fase da competição naquele que poderá entrar para a história das copas como “O Grupo do Sono”. Melhor para os dois times que avançarem no Grupo B (eu não disse Portugal e Espanha, disse?) e que farão o cruzamento com os dois classificados do A na fase seguinte.
E que os deuses do futebol não permitam que o “jogão” entre Rússia e Arábia Saudita, na abertura da Copa do Mundo, dia 14 de junho, em Moscou, sirva de termômetro para o restante da competição – ou não… de repente, movidos a balalayka, os valentes anfitriões jogam tudo que não jogaram nos últimos 10 anos e dão um baile nos sauditas.
Sonhar ainda é de graça.
Rússia
Os donos da casa chegam à Copa do Mundo… bem… por serem os donos da casa. Sem precisar passar por eliminatórias ou competições fortes, a Rússia entra como cabeça de chave do Grupo A e, por isso mesmo, com menos chances de pegar pela frente uma “pedreira” como, por exemplo, Portugal, que precisa se entender com a Espanha no Grupo B (falaremos deles amanhã, não se preocupe). Pelo menos uma “facilidade” para os donos da casa.
Tendo participado de apenas 3 Copas até hoje – e sem nunca ter ido além da fase de grupos – a seleção Russa segue sendo um time fraco que, definitivamente não irá longe em 2018. Exemplos disso foram o seu desempenho na Copa das Confederações, em junho, quando foi eliminada ainda na fase de grupos e o seu baixo aproveitamento nos amistosos em 2017 – foram apenas 2 vitórias (Hungria e Coréia do Sul) em 8 partidas durante o ano.
Com um time formado basicamente por atletas que atuam no campeonato nacional – apenas o volante Neustädter e o zagueiro Rausch jogam em clubes fora da Rússia – os donos da casa deram a sorte de pegarem um grupo tecnicamente muito fraco e, tendo pela frente Arábia Saudita e Egito, podem, aos trancos, conseguirem se classificar ao lado do Uruguai que deve ficar com o primeiro lugar no grupo.
Arábia Saudita
O argentino naturalizado espanhol Juan Antonio Pizzi – campeão da Copa América com a Seleção Chilena – comanda desde o final de novembro a seleção da Arábia Saudita, classificada em 2º lugar no Grupo 2 das Eliminatórias Asiáticas (o mesmo que contava com Japão e Austrália). Líder absoluta na categoria “seleções que não vão ganhar a Copa do Mundo”, a Arábia Saudita chegará à Rússia para a sua 5ª copa ambicionando superar o seu melhor desempenho no torneio mundial: em 1994 chegou até as oitavas de final, quando foi eliminada pela Suécia. Nas outras 3 vezes em que chegou à competição, não passou da fase de grupos.
Pizzi terá pouco tempo e muito trabalho para tentar dar competitividade a um time semi-amador que tem um sistema ofensivo tão ruim quanto o sistema de transporte público no Brasil e que só perde em qualidade para o seu sistema defensivo (um verdadeiro pesadelo). Com jogadores mais qualificados (Chile), o “professor” não foi bem-sucedido.
Egito
O atual vice-campeão da Copa Africana de Nações é, na real, o maior adversário da Rússia no Grupo A em sua busca por uma vaga na segunda fase da competição. Não que isso signifique que o Egito tem uma grande seleção – longe disso.
Apesar de contar com os serviços do artilheiro da Premier League, Mohamed Salah, do Liverpool, o ataque da seleção egípcia é ruim de doer – para desespero do técnico argentino Héctor Cúper. Em 17 jogos neste ano, seu time marcou mais de um gol em apenas duas oportunidades. Pode até ser uma marca aceitável em amistosos, mas, definifivamente, é muito pouco para uma Copa do Mundo.
Esta é a 3ª vez que o Egito participa da competição mundial. A seleção tentará passar, pela 1ª vez em sua história, da fase de grupos.
Uruguai
Sob o comando de Óscar Tabárez, a seleção uruguaia passou com relativa tranquilidade pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. Contando com um time qualificado que, além dos matadores Cavani e Suárez, tem um meio-campo habilidoso formado por Federico Valverde, Mathías Vecino, Nahitan Nández e Rodrigo Bentancur, os problemas defensivos do Uruguai não deverão ser um obstáculo em sua caminhada rumo ao primeiro lugar no grupo A. Daí para a frente, a história muda.
Com a pior defesa entre as equipes sul-americanas que se classificaram diretamente para a Copa, o Uruguai aposta na força de seu ataque como uma forma de defesa. Pode dar certo durante um tempo, mas dificilmente levará o time Celeste muito longe em sua briga para sair de 1950, deixar o Maracanazzo de lado e viver no presente.
Quem avança
Com um grupo tão fácil como o A, o Uruguai tem a obrigação de conquistar o primeiro lugar. Qualquer coisa abaixo disso e não deveriam nem ter ido para a Copa.
Isso nos deixa com uma vaga para três seleções. A Arábia Saudita muito provavelmente fará turismo no quintal de Putin: bater selfie na Praça Vermelha, visitar o mausoléu de Lênin, encher a pança com borsch e curtir um friozinho básico.
A briga fica, então, entre os donos da casa (Rússia) e o Egito. Time por time, a seleção egípcia é melhor e, na bola, tem mais chances de se classificar. Mas os garotos do técnico Stanislav Tchertchesov não vão querer fazer feio em casa e tentarão de tudo para chegar à segunda fase. As chances de a vaga ser decidida no saldo de gols são enormes e a seleção saudita será o fiel da balança do Grupo A que, no final das contas, pode ser mais animado do que imaginamos.
Continuando
Amanhã daremos continuidade a nossa série de artigos sobre a Copa do Mundo, analisando o Grupo B formado por Portugal, Espanha, Marrocos e Irã.