Paixão Nacional: Isto explica muita coisa
A Seleção Brasileira conquistou a primeira vitória na Copa do Mundo ao derrotar a Costa Rica por 2 a 0 pela segunda rodada da fase de grupos. Não foi um grande jogo – longe disso! – mas é inegável que houve uma melhora no futebol coletivo do time de Tite, com Neymar segurando menos a bola e Douglas Costa, que substituiu William no segundo tempo, dando mais mobilidade à equipe pelo lado direito.
E apesar da mudança no corte de cabelo, uma coisa entretanto, continuou a mesma: o teatro de Neymar. O jogador insiste em sua irritante mania de procurar faltas e atirar-se no chão como se sofresse de cálculos renais a cada espirro adversário ao seu lado. Uma atitude que, obviamente, irrita os jogadores do outro time que passam a “bater” de verdade no jogador – o senso comum diz que pelo menos assim ele teria motivos para reclamar de dor. Ao invés disso, entretanto, ele prefere levantar-se “bravinho” com todos em campo e tecer elogios às genitoras do pessoal do outro time – como bem mostrou o movimento labial do craque após sofrer mais uma “falta”.
O jogo de ontem, foi outro exemplo disso. O menino-mimado-de-ouro-e-vidro-da-Vila tanto caiu, tanto se jogou, tanto simulou que no único lance em que poderia mesmo ser beneficiado de uma ação faltosa do adversário viu o árbitro voltar atrás após consulta ao VAR e anular o pênalti que poderia ter dado ao Brasil o primeiro gol. Em defesa do assoprador de apito, devo dizer que eu também não teria dado nada. Embora haja um movimento do costarriquenho para impedir a passagem de Neymar dentro da área, o brasileiro optou por jogar-se ao chão ao invés de tentar a jogada e deixar a penalidade indiscutível. Uma possível chance desperdiçada por conta do histórico teatral do brasileiro que deveria aproveitar de sua relação com a atriz Bruna Marquezine e tomar algumas aulas de interpretação.
Ou não.