Copa Libertadores

Palmeiras x Boca Juniors: empate põe fim ao sonho palmeirense na Libertadores; Grêmio pede à Conmebol punição ao River

Super Boca
Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Pela segunda vez no ano em um mata-mata, Palmeiras não consegue reverter um placar adverso. Desta vez a queda foi pela Libertadores em um Allianz Parque lotado.

O torcedor palmeirense fez sua parte: lotou o estádio e o entorno do Allianz Parque na noite desta quarta-feira acreditando na força do Verdão e na mística de Luiz Felipe Scolari, que levou o clube à conquista da Libertadores em 1999 e ao vice-campeonato em 2000, sempre com “viradas” históricas (como visto aqui). Mas, desta vez, contra o sempre perigoso Boca Juniors, o Palmeiras falhou e o “morto-vivo” que chegou aos mata-mata graças à ação direta do clube paulista, fará a grande final contra o maior rival – River Plate – na Argentina. Se contarmos a final do Campeonato Paulista – título conquistado pelo Corinthians – esta foi a terceira vez no ano em que o Palmeiras fracassou em uma fase (ou competição) mata-mata – o Verdão foi eliminado na semifinal da Copa do Brasil pelo Cruzeiro.

Assim como havia feito no jogo de ida em La Bombonera, Benedetto mais uma vez saiu do banco de reservas para bater o último prego no caixão palmeirense e jogar por terra o meu palite pessoal (acreditei que este era um jogo com grande chance de triunfo palestrino) mas não os prognósticos do Bet365 que indicava uma aposta mais segura na vitória dos donos da casa ou empate (odds em 1,16).

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O VAR atua mais uma vez

Precisando do resultado, o Palmeiras foi a campo com mudanças em relação ao time que atuou em La Bombonera. Sem mexer na dupla de zaga Luan e Gustavo Gómez – que foram “promovidos” da equipe que atuava no Brasileirão para a que atuava na Libertadores – Felipão mandou Moisés para o banco de reservas e apostou na maior qualidade de Lucas Lima para decidir o jogo em uma jogada. “Barrou” também Borja, artilheiro da Libertadores, em detrimento de Deyverson – tão desengonçado e grosso como o colombiano, mas muito mais dedicado em campo.

A estratégia começou bem.

Aos 9 minutos, Deyverson recebeu passe perfeito pela direita e cruzou para o meio da área. Bruno Henrique chegou como elemento-surpresa e mandou para o fundo do gol. Mas o tão questionado VAR entrou em campo e, corretamente, apontou o impedimento de Deyverson no início da jogada. Gol anulado.

 

Quatro minutos depois…

Aos 13 minutos, o mundo caiu na cabeça do Palmeiras: Villa recebeu lançamento nas costas de Diego Barbosa, passou por Gustavo Gómez e cruzou rasteiro. Felipe Melo falhou no corte, Luan na cobertura e Ábila, livre, teve pouco trabalho para estufar as redes de Weverton. 3 a 0 para o Boca no agregado. Sem possibilidade de decisão nos pênaltis, o Verdão precisava agora de 4 gols para chegar à final.

 

Pura pressão e nervosismo

O Palmeiras foi então para o tradicional “abafa”. Com pouca organização e muita precipitação, desperdiçou as melhores oportunidades e ainda viu Felipe Melo quase complicar tudo ao dar uma cotovelada em Pérez, aos 26 minutos, numa disputa de bola. Em sua defesa deve ser dito que antes o brasileiro recebeu falta não marcada pela arbitragem. Aos 47, o mesmo Pérez cortou com o braço colado ao corpo um cruzamento para a área. Deyverson, enlouquecido, pediu o pênalti e a consulta ao VAR. Ficou sem os dois e nem escanteio o juiz marcou.

 

A esperança renasce em 15 minutos

Se não conseguiu o empate ainda no primeiro tempo, o Verdão voltou aceso para o segundo, com Moisés no lugar de Bruno Henrique e aos sete minutos, após bola levantada na área, Luan recebeu livre para deixar tudo igual. Faltavam ainda 3 gols.

Aos 15, cobrando pênalti de Izquierdoz em Dudu, Gustavo Gómez colocou o Palmeiras na frente e reascendeu de vez as esperanças de o time chegar à grande final.

 

Mas será o Benedetto?

O Palmeiras seguia em cima do Boca, buscando mais um gol, até que aos 25 minutos Benedetto, o carrasco de La Bombonera, que havia entrado pouco antes, aproveitou-se de (nova) falha de Felipe Melo – que errou o bote – ajeitou, olhou para o gol e mandou um tiro forte e cruzado, sem chances de defesa para Weverton. Um 2 a 2 que obrigava o Palmeiras a ter que marcar mais 3 gols em 20 minutos. Coisa que, obviamente, não aconteceu.

 

E agora, Verdão?

O Palmeiras que chegou a sonhar com a tríplice coroa (Copa do Brasil, Libertadores e Brasileiro) com os bons resultados conquistados por Felipão em seu retorno ao clube, tem agora um “choque de realidade” e passa a focar suas atenções apenas no Brasileirão, onde é líder com uma vantagem de 4 pontos sobre o segundo colocado, Flamengo. O time volta à campo neste sábado, contra o Santos, no Allianz Parque à partir das 19 horas pressionado agora pela necessidade de conquistar o título para que 2018 não seja uma reprise de 2017 – ano em que o clube gastou rios de dinheiro na montagem do elenco e nada conquistou.

 

Grêmio 1 x 2 River Plate

Briga no tapetão

Derrotado pelo River Plate na última terça-feira em sua Arena, o Grêmio irá recorrer à Conmebol pedindo os pontos da partida por conta da atuação do técnico Marcelo Gallardo que, suspenso por um jogo pela entidade por reincidência em atrasar a volta do time dos vestiários, comunicou-se, da tribuna do estádio, com o banco de reservas via rádio e, no intervalo do segundo tempo, foi até os vestiários passar instruções aos jogadores. Coisas que, por conta da suspensão, ele estava impedido de fazer.

Antes mesmo do clube gaúcho formalizar sua queixa, a Unidade Disciplinar da confederação viu a irregularidade e encaminhou o caso ao Tribunal Disciplinar que deverá designar um encarregado para analisar a questão – que é mencionada do relatório do jogo com provas fornecidas por funcionários da própria Conmebol e pelo Grêmio.

Gallardo também deu entrevista coletiva na zona mista – coisa que a suspensão de um jogo não lhe permitia fazer.

Membros da diretoria do Imortal foram até Assunção, em vôo fretado, para formalizar suas queixas na sede da entidade. Os cartolas entendem que Gallardo foi “utilizado de forma irregular” – como acontece com jogadores – e que por isso a entidade deve agir com o mesmo rigor com que atuou contra a Chapecoense em 2017 e Santos em 2018 pedindo a perda dos pontos conquistados pelo River e, por consequência, que a vaga na final vá para o Grêmio (citando os artigos 176 do Regulamento Geral de Competições da Conmebol e artigos 19, 56 e 76 do Regulamento Disciplinar).

O clube argentino tem até sexta-feira para se manifestar sobre o caso.

Por enquanto, River e Boca farão a final argentina da edição 2018 da Libertadores. Mas isso pode mudar dependendo que for decidido nos corredores da Conmebol.