Copa América

Apostas na Copa América 2019: como lucrar com os palpites na seleção brasileira

Jogadores da Seleção Brasileira
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O Brasil tem só um objetivo na Copa América 2019: levantar a taça. Jogando em casa, com uma tabela muito favorável e contando com um elenco experiente e qualificado, a seleção brasileira tem tudo para faturar o título sul-americano. É por isso que o Brasil já aparece como grande favorito nas casas de apostas esportivas, isolado na liderança das cotações dos palpites de longo prazo sobre a conquista do título (outrights). Nem mesmo o corte do craque Neymar às vésperas da estreia abalou o favoritismo do anfitrião do torneio.

Entre as doze seleções participantes da Copa América, nenhuma está tão pressionada a fazer uma boa campanha. Afinal, o Brasil volta a disputar um torneio em casa cinco anos depois do trauma do Mundial de 2014. Além disso, o time do técnico Tite já decepcionou na Copa de 2018, quando já era favorito e caiu nas quartas de final. Tite pode até balançar no cargo caso não fique com o troféu. A seleção brasileira não conquista um título oficial desde a Copa das Confederações de 2013. O último triunfo em uma Copa América foi em 2007, na Venezuela, quando o técnico ainda era Dunga.

Se tudo der certo e o Brasil confirmar seu favoritismo, avançando em primeiro lugar de seu grupo, a seleção de Tite vai atuar em todos os seis estádios escolhidos para receber o torneio: Morumbi, Fonte Nova e Arena Corinthians na primeira fase e Arena do Grêmio, Mineirão e Maracanã nas quartas, semis e final. Ou seja: torcedores de várias partes do país terão a chance de ver a seleção em campo. Resta saber se Tite e seus comandados vão conseguir conquistar o público no caminho até uma possível finalíssima no Maracanã, estádio em que o Brasil não atua desde a decisão da Copa das Confederações de 2013.

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Seleção brasileira busca seu nono título

Se o Brasil é soberano no ranking de conquistas da Copa do Mundo, na lista de maiores vencedores da Copa América a posição do país é bem menos privilegiada. Estamos apenas na terceira colocação, com oito títulos, bem atrás dos quinze do Uruguai e dos catorze da Argentina. Mas a história da Copa América tem um dado que pode servir para aumentar a confiança da torcida: nas quatro vezes em que foi sede do torneio, o Brasil sempre acabou conquistando o título (1919, 1922, 1949 e 1989). Aliás, a Copa América deste ano marca o trigésimo aniversário do último torneio continental disputado no país, quando Romário e Bebeto fizeram a festa da torcida no Maracanã.

Além desse retrospecto, o momento da seleção de Tite também dá esperança ao torcedor em relação a uma possível conquista. Apesar da derrota para a Bélgica na Copa do Mundo, o Brasil continua sendo uma equipe extremamente competitiva e focada. Os resultados recentes são bons e os amistosos de preparação para a Copa América (2×0 sobre o Qatar e 7×0 em Honduras) mostraram que o time está motivado e entrosado, além de consciente sobre a responsabilidade de disputar o torneio em casa. É uma chance de ouro para fazer as pazes com o público local depois do choque sofrido na Copa do Mundo de 2014.

Até mesmo a ausência de Neymar pode acabar sendo um fator positivo. Isso porque os demais atletas terão mais espaço para brilhar, apagando a imagem de equipe dependente de seu maior craque. Jogadores como Gabriel Jesus, Philippe Coutinho e Roberto Firmino estão mais do que prontos para suprir a falta de Neymar, deixando claro que o Brasil não se resume ao camisa 10. Em terceiro lugar no ranking da Fifa, a seleção pode encostar nos líderes Bélgica e França caso faça uma grande campanha na Copa América. Também será uma conquista importante para dar embalo à seleção brasileira no longo caminho até o Mundial do Qatar-2022.

Como lucrar com o favoritismo do Brasil

Nas casas de apostas, não há dúvidas sobre qual é o time a ser batido no torneio deste ano: o Brasil é amplo favorito à conquista do título da Copa América. Às vésperas da abertura, a cotação da seleção brasileira nos mercados futuros dos sites de apostas esportivas era de R$ 2,25 por R$ 1,00 aplicado, à frente de Argentina (R$ 4,50/R$ 1,00) e Uruguai (R$ 8,00/R$ 1,00). Ou seja: quem acreditar no triunfo do time da casa na decisão, marcada para o dia 7 de julho, pode mais do que dobrar seu investimento.

Mas a aposta de longo prazo no campeão é apenas uma das diversas opções de apostas na Copa América 2019, que incluem ainda palpites em todos os 26 jogos do torneio, nos vencedores de cada um dos três grupos e no maior goleador da competição. As melhores casas de apostas ainda oferecem outras possibilidades muito atraentes, incluindo palpites nos chamados props. São aquelas apostas especiais em acontecimentos como número de escanteios em um determinado jogo, como será marcado o primeiro gol da partida, etc. Não faltam alternativas para você lucrar e se divertir.

Tite convocou grupo experiente e versátil

Neymar seria mais uma vez a principal referência da seleção brasileira, mas sua contusão no amistoso contra o Qatar forçou a CBF a pedir uma alteração na lista de convocados. A escolha do substituto do camisa 10 deixou evidente que Tite ainda não está pensando na Copa do Mundo de 2022. Ele poderia ter chamado Vinicius Junior, por exemplo, mas foi na segurança e convocou Willian, um de seus homens de confiança desde que assumiu o comando da seleção.

No geral, o perfil do elenco brasileiro para a Copa América é esse mesmo: atletas com muita rodagem internacional e muitos jogos com a camisa amarela. Não por coincidência, o Brasil é um dos times com mais remanescentes da Copa do Mundo de 2018. Mas isso não quer dizer que Tite fechou a porta para os novatos. Apostas importantes para a Copa de 2022 estão na lista, como Éder Militão, Arthur, Lucas Paquetá e David Neres. A mescla de experiência e juventude promete ser muito competitiva na Copa América.

Goleiros
Alisson (Liverpool), Ederson (Manchester City) e Cássio (Corinthians)

Laterais
Daniel Alves (PSG), Fágner (Corinthians), Filipe Luís (Atlético de Madrid) e Alex Sandro (Juventus)

Zagueiros
Thiago Silva (PSG), Marquinhos (PSG), Miranda (Inter de Milão) e Éder Militão (Porto)

Meias
Casemiro (Real Madrid), Arthur (Barcelona), Fernandinho (Manchester City), Allan (Napoli), Lucas Paquetá (Milan) e Philippe Coutinho (Barcelona)

Atacantes
Gabriel Jesus (Manchester City), Richarlison (Everton), Willian (Chelsea), Roberto Firmino (Liverpool), David Neres (Ajax) e Everton (Grêmio)