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Chegou a hora da verdade para Paulo Borrachinha no UFC?

Paulo Borrachinha é lutador peso-médio do UFC
Foto: Divulgação/ UFC

Depois de nocautear Uriah Hall no UFC 226, em julho passado, Paulo Borrachinha volta ao octógono mais famoso do mundo neste sábado, pelo card principal do UFC 241, em Anaheim (EUA), para enfrentar Yoel Romero. Em sua quinta apresentação na maior organização de MMA do mundo, o brasileiro é azarão contra o número dois no ranking oficial, uma vez que o cubano está atrás apenas dos campeões Robert Whittaker e Israel Adesanya na lista. E a grande questão que cerca o duelo é: chegou a hora da verdade para Paulo Borrachinha no UFC?

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Eu falei na época que a luta entre Romero e Borrachinha foi anunciada pela primeira vez que preferia ver o Borrachinha contra um cara de nível mais baixo. Algo parecido com o que acontece com Johnny Walker nos meio-pesados. Depois de Misha Cirkunov, ele vai enfrentar Corey Anderson. A diferença do nível de Uriah Hall, último adversário de Borrachinha, pra Yoel Romero, o próximo, é enorme. Talvez essa luta seja um passo maior do que a perna.

Por outro lado, o brasileiro está sendo inteligente, porque ele tem muito mais a ganhar do que Romero. Se o cubano chega lá e vence, é o esperado. Estamos falando de um cara que fez duas lutas duríssimas de cinco rounds contra o atual campeão Robert Whittaker e tem no cartel nocautes contra Lyoto Machida, Chris Weidman e Luke Rockhold. Se ele perde, pode despencar na categoria.

Já para o brasileiro, é uma oportunidade de ouro. Se ele perde, não significa o fim da ascensão dele. A gente tem mania de depositar expectativa demais principalmente quando caras interessantes e talentosos como o Borrachinha surgem, mas o brasileiro tem 28 anos, é o sétimo no ranking, e mesmo se perder não significa o fim pra ele. Perde muito menos prestígio do que Romero com uma derrota. Agora, se ele ganha, amigo, não tem nem discussão. Borrachinha tem que ser o próximo da fila pelo cinturão dos médios. É uma vitória na luta mais difícil da categoria, fora os campeões.

Mas a verdade é que quando se fala em “hora da verdade” pra Borrachinha, a questão está atrelada ao fato do brasileiro estar enfrentando um nível olímpico de wrestling. Ele venceu todas as suas lutas nocauteando na trocação, o que naturalmente causa esse tipo de dúvida diante de um rival da luta olímpica. Será que ele vai se sair bem contra um atleta que vai colocá-lo para baixo? Como é a defesa de quedas dele?

Pra começar, é bom lembrar que Borrachinha já bateu Johnny Hendricks, outro lutador de altíssimo nível no wrestling. Tudo bem que aquele Hendricks não era o mesmo que foi campeão dos meio-médios no passado, e a diferença de tamanho entre os dois era gritante, mas ainda assim o brasileiro não teve qualquer dificuldade contra o americano. Outra coisa que vale lembrar é que Borrachinha é faixa-preta de jiu-jitsu. Pode ser uma oportunidade pra ver qual o nível do seu jogo de chão se ele for colocado pra baixo por Romero.

A boa notícia é que mesmo com um nível altíssimo de wrestling, Yoel Romero confia muito na trocação. Seu wrestling costuma ser seu último recurso nas lutas. Ele só vai buscar as pernas do brasileiro se não tiver êxito na trocação, onde também pode nocautear. E em pé é onde estão as melhores chances de Borrachinha. O peso-médio brasileiro tem uma técnica boa de boxe e bate muito (!) pesado. A força que ele impõe ao pressionar os rivais contra a grade é suficiente pra nocautear Romero. A questão é se ele vai conseguir encaixar seus golpes antes de Romero usar sua trocação maliciosa ou buscar suas pernas. O cubano também bate pesado e já nocauteou muita gente batendo por cima depois de colocar os adversários pra baixo.

Outro detalhe importante é que se Borrachinha não luta há 13 meses, Romero está sem lutar há 14. O cubano tem 42 anos, enquanto Borrachinha tem 28. Na teoria, Romero pode sentir mais a falta de ritmo, mas por outro lado o cubano lutou 25 minutos a última vez que pisou no octógono, enquanto o brasileiro trabalhou por 7m38seg.

Segundo o Bodog, Paulo Borrachinha é o azarão com uma oferta de 120% de lucro. A vitória do brasileiro rende R$ 2,20 a cada R$ 1 investido, enquanto Romero, o favorito, rende 66% de lucro.

Então se você me perguntar: é a hora da verdade pra Borrachinha? A minha resposta é sim! O brasileiro tem a chance de comprovar seu talento contra o mais alto nível da categoria e sustentar o argumento que ele propaga de ser o futuro campeão do UFC. É a luta perfeita não só para Borrachinha calar os críticos e ganhar os iminentes holofotes que ele pode alcançar, mas também é a oportunidade perfeita de garantir a posição de desafiante ao título contra o vencedor de Robert Whittaker x Israel Adesanya.

Por outro lado, dizer que é a hora da verdade não significa que é tudo ou nada pro brasileiro. Se ele perder para Romero, ele ainda tem tempo de sobra pra voltar o quanto antes aos trilhos e correr atrás do topo da divisão. É uma luta complicada, mas longe de ser uma missão impossível pro brasileiro. Ele pode surpreender.

Confira os odds para o UFC 241 no Bodog

(R$ 1,66) Daniel Cormier x Stipe Miocic (R$ 2,20)
(R$ 1,80) Anthony Pettis x Nate Diaz (R$ 1,95)
(R$ 1,60) Yoel Romero x Paulo Borrachinha (R$ 2,35)
(R$ 3,55) Gabriel Benitez x Sodiq Yusuff (R$ 1,29)
(R$ 2,40) Derek Brunson x Ian Heinisch (R$ 1,58)
(R$ 1,11) Devonte Smith x Clay Collard (R$ 6,25)
(R$ 2,30) Raphael Assunção x Cory Sandhagen (R$ 1,62)
(R$ 2,75) Christos Giagos x Drakkar Klose (R$ 1,44)
(R$ 1,77) Manny Bermudez x Casey Kenney (R$ 2,00)
(R$ 1,35) Hannah Cifers x Jodie Esquibel (R$ 3,20)
(R$ 1,54) Kyung Ho Kang x Brandon Davis (R$ 2,50)
(R$ 2,05) Sabina Mazo x Shana Dobson (R$ 1,74)