Humor

Paixão Nacional: explique, por favor

Enquanto os torcedores da Mancha Alviverde comemoravam a conquista do título de campeões do carnaval paulistano, o Palmeiras foi à campo com um time reserva e com um jogador a mais durante praticamente todo o segundo tempo, foi incapaz de confirmar os odds publicados no Ganhador (com números do Bodog) e no 11 contra 10, sofreu o gol de empate do Mirassol e não passou de um magro 1 a 1 pela 10ª rodada do Campeonato Paulista (o que é muito pouco para uma equipe que ambiciona ser campeã da Copa Libertadores nesta temporada e que vem da conquista do Brasileirão 2018).

Parte da torcida começa a torcer o nariz para o Palmeiras 2019 e a pressionar o técnico Luiz Felipe Scolari pedindo mais chances para o meia Zé Rafael – que se destacou no Bahia – na esperança de que ele possa fazer “algo diferente” dentro da modorra que é o sistema de jogo implantado pelo técnico.

Em defesa de Felipão deve-se ressaltar o seguinte: ele não enganou ninguém. A diretoria do Palmeiras sabia muito bem quem estava sendo contratado. A história do técnico é esta e os resultados serão os mesmos: conquistará um título aqui e outro ali mas de maneira alguma colocará o time para jogar bonito ou abrirá mão de suas “felipices” – como por exemplo a paixão por jogadores limitados como Deyverson e brucutus como Felipe Melo (que até “ganhou” lugar no banco mas não perdeu espaço no coração do “professor”).

E enquanto a torcida vai bem no Sambódromo Paulista, o time segue com altos e baixos, tropeçando diante dos mais fracos, como neste final de semana, e faturando pontos nos jogos que realmente importam, como na estreia pela Libertadores na última quarta-feira.

Ao torcedor fica a escolha: se irritar e reclamar ou aceitar e esperar pelos resultados.