Entretenimento

Em ano eleitoral, Trump eleva o tom no Oriente Médio e mexe com os odds da disputa entre Democratas e Republicanos

Em ano eleitoral, EUA sobem a temperatura no Oriente Médio
Foto: JIM BOURG/Reprodução

Em novembro de 2011 o twitter do então empresário e apresentador de sucesso Donald Trump dizia que “Para ser eleito, Barack Obama vai iniciar uma guerra contra o Irã”. Três anos após assumir como o 45º presidente dos Estados Unidos, Trump enfrenta o mesmo tipo de acusação após o ataque ao aeroporto de Bagdá, no Iraque, que culminou na morte do general iraniano Qasem Soleimani, chefe da Força Revolucionária da Guarda Quds do Irã, considerado um dos homens mais importantes do país e visto pelos EUA como um poderoso inimigo. O ataque do último dia 2 elevou a temperatura na região, engrossou a voz dos líderes políticos e embaixadores, colocou os EUA no caminho de mais uma guerra no Oriente Médio e afetou o equilíbrio entre Republicanos e Democratas na luta pela Casa Branca há 10 meses das eleições.

Embora casas de apostas, como o Bodog, indiquem um abismo entre as chances de Trump (1,83) e Joe Biden (5,00) na luta pela presidência dos Estados Unidos, o equilíbrio de forças entre os principais partidos americanos mudou e os próximos meses serão tensos.

#1
Brazino777

Saque em:

1-2 dias

Pagamentos:
boleto visa +3

Bônus:

-

#2
Stake

Saque em:

1-2 dias

Pagamentos:
boleto visa +3

Bônus:

-

#3
Pinnacle

Saque em:

1-2 dias

Pagamentos:
visa mastercard +1

Bônus:

-

#4
Parimatch

Saque em:

1-2 dias

Pagamentos:
visa mastercard +2

Bônus:

-

#5
Rivalo

Saque em:

1-2 dias

Pagamentos:
visa astropay +2

Bônus:

-

#6
bet365

Saque em:

1-2 dias

Pagamentos:
visa mastercard +2

Bônus:

-

#7
1xBet

Saque em:

1-2 dias

Pagamentos:
visa mastercard +0

Bônus:

-

#8
Betano

Saque em:

1-2 dias

Pagamentos:
boleto visa +3

Bônus:

-

#9
Sportingbet

Saque em:

1-2 dias

Pagamentos:
visa mastercard +1

Bônus:

-

#10
Betboo

Saque em:

1-2 dias

Pagamentos:
visa mastercard +1

Bônus:

-

Reeleição em tempos de guerra

Terceiro presidente da história dos Estados Unidos a passar por um processo de impeachment, Donald Trump será, ao que tudo indica, o primeiro a tentar uma reeleição “com a espada sob sua cabeça”. É claro que – como mostramos aqui – com o senado norte-americano dominado pelos republicanos, são pequenas as chances de o ex-apresentador de O Aprendiz ser removido do Salão Oval.

A situação tensa no Oriente Médio entre EUA, Irã e Iraque – beirando uma nova guerra – ajuda na manutenção do governo Trump que, em plena campanha eleitoral de 2016, criticou as “guerras sem-fim” dos americanos no Afeganistão, Iraque e Síria.

Historicamente, situações de guerra favorecem o mandante do momento em Washington. George W. Bush se reelegeu em 2004 mais por conta de seus feitos pós-11 de setembro do que por sua administração. Antes dele, Bill Clinton, em meio ao escândalo sexual envolvendo Monica Lewinsky, ordenou o ataque a Belgrado, na Sérvia, como uma “ação humanitária” em favor dos albaneses.

Foi reeleito com escândalo e tudo.

Em 1864, a forma como conduziu o país durante a Guerra Civil garantiu que Abraham Lincoln se tornasse o primeiro presidente reeleito nos EUA.

Franklin Roosevelt comandou o país durante a Segunda Guerra Mundial e a um período de prosperidade após o final do conflito e isso lhe garantiu quatro mandatos na presidência dos EUA.

O fiasco no Vietnã, entretanto, ajudou a afundar as ambições políticas de Richard Nixxon.

 

Equilíbrio entre republicanos e democratas

O atual cenário internacional ajuda o governo Trump em sua luta pela reeleição. A polarização entre republicanos e democratas e a pequena melhora nos indicadores econômicos ajudam o presidente americano em sua ambição.

Analistas dizem que os números da economia mantêm Donald Trump com 45% de aprovação – índice, na média, oito pontos menor que os demais presidentes americanos desde 1938. Segundo eles, não fosse o cenário positivo na economia, a rejeição ao presidente seria maior.

A polarização também ajuda a explicar o cenário neste início de ano. Pesquisa do Pew Research Center feita em outubro mostra que três em cada quatro republicanos e democratas acham impossível concordarem entre si. Em bom português: não importa o que diz o candidato, se ele é do partido adversário, não darei ouvidos.

Segundo o Instituto Gallup, Trump tem 89% de aprovação entre republicanos e 8% nas fileiras democratas. Isso ajuda a explicar os odds para as eleições deste ano.

 

Republicanos ou Democratas: Quem governará os EUA?

Como mostramos acima, o cenário entre uma disputa eleitoral envolvendo Donald Trump e Joe Biden é, neste momento, favorável ao atual presidente que, segundo o Bodog, paga 1,83 contra 5 por 1 para a eventual vitória do candidato de oposição.

Mas, olhando apenas para republicanos e democratas, o mesmo Bodog indica que a disputa será acirrada. Os democratas seguem como azarões e pagam 1,95 em caso de vitória. Mas a vantagem dos republicanos não é das maiores: 1,80 por 1. Apenas 0,15 separam as opções de apostas.

Com Joe Biden cada vez mais definido como o candidato Democrata, os próximos movimentos de Donald Trump no Oriente Médio e também na política doméstica dirão se a candidatura de oposição terá fôlego ou não no segundo semestre.