Paixão Nacional: Pobres goleiros…
De todas as posições no futebol, a de goleiro é, talvez, a mais injusta. Quando pratica grandes defesas ou opera pequenos “milagres” embaixo das traves, o arqueiro consegue, sim, alguns elogios, mas, no geral, acaba ouvindo um “tá ali pra isso mesmo: impedir o gol”.
Agora, se leva um ou dois gols… o mundo desaba sobre a cabeça do atleta.
Que o digam Jandrei, da Chapecoense, e Martín Silva, do Vasco, que estavam na “ponta errada” das goleadas do meio de semana no Campeonato Brasileiro. Silva foi dormir “contando golzinhos” depois de “aceitar” 5 do Corinthians e Jandrei até agora tenta entender de onde vieram tantos gols (6) do Grêmio.
Longe de estarem sendo contestados pelos gols sofridos na última rodada, os dois atletas sabem que precisam “dar uma resposta” no final de semana e mostrar que o aconteceu na quarta e na quinta-feira foi apenas “um ponto fora da curva”. Ambos ainda têm muito crédito com a torcida.
Situação diferente da de Fernando Prass que de “intocável” e “selecionável” passou a “questionado” depois das falhas nas últimas derrotas do Palmeiras e pode, neste momento, seguir para a reserva alviverde. Assim como aconteceu com Cássio no Corinthians em 2016.
Nitidamente fora de forma e longe de seu melhor momento, o outrora herói corintiano foi para a reserva – e só não terminou o Brasileirão do ano passado no banco porque seu substituto, Walter, teve a infelicidade de se lesionar. Em 2017, Cássio voltou mais magro e ágil – resultado do trabalho feito durante as férias e retomou as boas atuações que o fizeram titular da meta alvinegra.
Justas ou não, as críticas em cima dos goleiros são sempre mais “pesadas”. E aos atletas, não resta outra opção que não seja entrar em campo e “fechar” gol.