Após baixa, Amanda Nunes tem nova data (e nova chance) para brilhar no UFC
Depois de abandonar o UFC 213, no último dia 9 de julho, literalmente em cima da hora, Amanda Nunes tem nova data para defender o cinturão peso galo feminino contra Valentina Shevchenko. A revanche com a rival foi confirmada para acontecer no UFC 215, que acontece no dia 9 de setembro, em Edmonton, Canadá. Além da disputa entre as mulheres, o show ganhou como luta principal a disputa pelo título dos moscas entre Demetrious Johnson e Ray Borg.
Não é o ideal, mas ainda assim é uma boa chance de Amanda Nunes “fazer barulho” no octógono. O UFC 213 era mais chamativo e expressivo – além do que ela fazia a luta principal da ocasião -, mas pelas lutas já anunciadas o evento em Edmonton se desenha como um dos melhores do ano. Nomes como Junior Cigano, Jeremy Stephens, Gilbert Melendez, Henry Cejudo, Sara McMann, entre outros, contribuem para um show bastante representativo.
Como se pode notar, as duas disputas de cinturão liderando o evento não são por acaso. O presidente do UFC Dana White havia sinalizado que após a baixa de Amanda Nunes no dia do UFC 213, a brasileira não teria mais a chance de fazer uma luta principal – ao menos não tão cedo. Amanda Vs Shevchenko é um combate mais chamativo e merecia a posição de luta principal, mas provavelmente devido ao ocorrido a brasileira perdeu esse direito até por manobra de segurança da organização americana.
Vale lembrar que o problema que tirou Amanda Nunes do UFC 213 foi uma sinusite crônica. É bom que a brasileira cuide bem do problema, pois sua profissão requer desgaste físico, e um novo problema como esse pode lhe render complicações ainda maiores com a organização. Sendo mais otimista, a brasileira agora tem mais tempo para trabalhar e se preparar para o duelo para lá de complicado diante de Shevchenko.
Outro momento marcante a ser vivido no UFC 215 será protagonizado por Demetrious Johnson. O campeão dos moscas terá contra Ray Borg a chance de defender o cinturão da categoria até 56kg pela 11ª vez consecutiva. Seria o recorde absoluto na história do Ultimate, deixando Anderson Silva (10) para trás. O americano é o número um no ranking peso-por-peso da organização e recebeu na última semana o prestigiado prêmio ESPY de “lutador do ano”. É uma grande chance de consolidar sua posição de um dos melhores lutadores em atividade no planeta – se não o melhor – e dar continuidade a seu reinado dominante.