UFC 217 representa importante passo para a esperançosa ascensão de Paulo ‘Borrachinha’
Passado o UFC São Paulo, que contou com boas vitórias brasileiras, apesar das derrotas dos astros Lyoto Machida e Demian Maia, é hora de olhar para frente. E quando se fala em futuro do Brasil no UFC, não há como não depositar expectativas no nome de Paulo Henrique Costa, ou “Borrachinha”, como é conhecido no mundo das lutas. O mineiro pisa no octógono neste sábado, pelo UFC 217, que acontece em Nova York (EUA), e pode dar um passo enorme em sua caminhada para se tornar a cara da nova geração de astros brasileiros do Ultimate.
Aos 26 anos, Borrachinha está invicto após 12 lutas. São 12 vitórias em sua trajetória no MMA, sendo 11 delas conquistadas no primeiro round – a maioria por nocaute. O mineiro encara Johny Hendricks no card principal do evento que conta com três disputas de cinturão. Ele vai dividir as atenções com nomes como Georges Saint-Pierre, Michael Bisping, Joanna Jedrzejczyk e mais.
Esta será a terceira luta de Borrachinha no octógono. Ele estreou em março, pelo UFC Fortaleza, e depois entrou em ação no UFC Rio. Após duas performances dominantes, ele anotou dois nocautes para a conta e já despontou como grande promessa do Brasil no UFC. Não à toa está ganhando a chance de fazer parte de um evento histórico, no card principal, e ainda enfrentando um ex-campeão do UFC. Sim, vale lembrar que Hendricks foi campeão dos meio-médios em 2014.
Diante do cenário atual do Brasil no UFC, Paulo Borrachinha carrega uma certa pressão. O país está carente de ídolos e ansioso por novos talentos. Ele parece se encaixar bem nessa posição e ser o nome mais próximo de se consolidar como um potencial desafiante a título na organização. Forte, agressivo, invicto, pintoso, bem articulado… Ele tem um pacote bem servido de atributos que podem o tornar um grande nome do esporte.
É claro que tudo depende de seu desempenho dentro do octógono, mas Borrachinha é franco favorito para vencer Hendricks. A fase do americano é péssima, e ele já passou maus bocados contra rivais extremamente agressivos. O brasileiro bate duro, e não consigo prever nada diferente de um nocaute até o segundo round. Que tudo saia como o esperado, e que Borrachinha possa assumir e dar conta da posição de promessa brasileira rumo ao topo do UFC.