Paixão Nacional: mamma mia!
O choro de Buffon ao final do 0 a 0 contra a Suécia no estádio San Sírio, foi a imagem da eliminação da Azzurra, que após 60 anos ficará fora de uma Copa do Mundo.
Gianluigi Buffon, o veterano goleiro da Seleção Italiana, aos 39 anos foi à campo e cumpriu seu papel: não tomou gols – pelo menos, não em casa. Com a vitória dos suecos por 1 a 0 no jogo de ida e a ineficácia do ataque italiano no jogo de volta, a Azzurra depediu-se ontem, segunda-feira (13), do sonho de brincar na neve com Vladimir Putin e seus cossacos em 2018.
Foi a despedida, também, do capitão da seleção nacional. Chorando – como bom italiano que é –, Buffon anunciou que seu ciclo na Squadra Azzurra se encerrou e que aquele havia sido seu último jogo pela Itália.
Iker Casillas, goleiro campeão do mundo com a Espanha, disse em seu Twitter: “não gosto de ver você assim. Quero te ver como sempre, como o que segue sendo para muitos: uma lenda. Orgulhoso de te conhecer e orgulhoso de poder ter enfrentado você muitas vezes”. O Twitter oficial da Copa do Mundo da Rússia também se manisfestou ao final do jogo dizendo “adeus para a lenda italiana. Para sempre campeão do mundo, Gianluigi Buffon”.
E como não poderia deixar de ser, para a dramática imprensa italiana, foi o fim do mundo. Um “Apocalipse”, como classificou a Gazzetta dello Sport. Veículos como o Tuttosport, o Corrierre dello Sport e o Corriere della Sera também não pouparam no drama e, obviamente, decretaram o fim do ciclo do técnico Giampiero Ventura, que fez beicinho, disse que a culpa é sempre do técnico, mordeu os polegares e não pediu demissão do comando da Seleção Italiana (ainda).
Os próximos dias, as cantinas estarão mais tristes e as páginas esportivas italianas estarão molhadas de tantas lágrimas dos apaixonados jornalistas e torcedores. E eu fico me perguntando o que teria acontecido se fosse um 7 a 1…