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Guia Rio Open 2018: 6 motivos para não perder o torneio mais importante da ATP na América do Sul

Foto: Cameron Spencer/Getty Images

Competição no Jockey Brasileiro conta com três tenistas top 10 na chave de simples; Marcelo Melo e Bruno Soares e seus respectivos parceiros nas duplas; e André Sá, que anunciou recentemente sua aposentadoria das quadras

O xodó Rafael Nadal não veio pelo segundo ano consecutivo ao Brasil, mas nem por isso o Rio Open de 2018 não será interessante. Pelo contrário, a quinta edição do torneio de nível 500 da ATP tem tudo para ser uma das mais acirradas. São três tenistas top 10 do ranking da ATP, incluindo o vice-campeão do Aberto da Austrália Marin Cilic e o atual campeão do torneio brasileiro Dominic Thiem; figuras conhecidas do público nacional, como o showman Gael Monfils e o polêmico Fabio Fognini; e ainda o número 1 nas duplas Marcelo Melo. A competição no Jockey Club Brasileiro também marca o anúncio da aposentadoria de André Sá. Confira aqui seis motivos para não perder a competição que vai até o dia 25 de fevereiro, no Rio de Janeiro.

 

1: Rio de Janeiro

É impossível não lembrarmos os tristes acontecimentos dos últimos dias no Rio de Janeiro, mas apesar do grave problema de segurança que vive uma das cidades mais importantes do nosso país, o Rio continua sendo o nosso cartão postal. E ter um torneio de tênis na Cidade Maravilhosa, com o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar e infinitas praias como pano de fundo, só enriquece a competição. É o que veremos logo mais, no Jockey Club Brasileiro.

 

2: Top 10

Como adiantamos, a quinta edição do Rio Open tem tudo para ser disputadíssima. Isso porque são três tenistas do Top 10 concorrendo ao título. O favorito é Marin Cilic, que recentemente ficou com o vice-campeonato do Aberto da Austrália ao ser superado por Roger Federer. Ao mesmo tempo, o croata tem um título de Grand Slam, ocorrido em 2014, em Nova Iorque – Aberto dos Estados Unidos.

Quem também aparece como franco candidato ao título do torneio que renderá 500 pontos ao vencedor é Dominic Thiem. O austríaco de 24 anos, atual sexto colocado na ATP, vem de um bicampeonato na Argentina após um início de temporada irregular. No saibro, seu piso predileto, o garoto tem tudo para ir longe!

Fechando o trio do Top 10 temos Pablo Carreño Busta. O espanhol, atual 10º colocado na ATP, espera ter um final feliz na Cidade Maravilhosa após ficar com o vice-campeonato em 2017. Carreño Busta entrou pela primeira vez no quadro dos dez melhores depois de alcançar as semifinais do Aberto dos Estados Unidos no ano passado.

 

3: Correndo por fora

Apesar da expectativa em relação aos desempenhos de Cilic, Thiem e Carreño Busta, o Rio Open tem tudo ter o “ressurgimento” de importantes nomes do circuito, que andam meio esquecidos, seja por motivo de lesão ou instabilidade dentro e fora de quadra.

Começamos com Gael Monfils. O francês, que já foi ex-número 6, vem de uma semifinal em Buenos Aires. Atualmente em 39º lugar no ranking, o tenista é considerado bastante arrojado e pode fazer frente aos favoritos. Mas isso, obviamente, se mantiver o foco e o seu joelho direito, que o fez afastá-lo das competições em boa parte de 2017, estiver 100%.

Outro que depende de muita concentração é Fabio Fognini. O italiano, que irá enfrentar Thomaz Bellucci na estreia, chama a atenção por sua agressividade dentro de quadra, mas a instabilidade emocional sempre pode ser um fator contra.

 

4: Trio brasileiro

Em uma chave de simples que poderia contar com uma legião brasileiros, teremos apenas três brazucas na disputa da primeira rodada. Depois das eliminações de Guilherme Clezar, Thiago Wild, José Pereira e João “Feijão” Souza no qualificatório, o Brasil será representado por Thiago Monteiro (96º), Rogério Dutra (105º) e Thomaz Bellucci (137º).

Do trio, a principal esperança é Thiago, que há duas semanas fez campanha consistente no ATP 250 de Quito, alcançando pela primeira vez na carreira uma semifinal de ATP. O problema é que ele terá uma pedreira logo de cara, o uruguaio Pablo Cuevas, campeão da competição em 2016. Mesma situação vive Bellucci, que pega Fognini. Já Rogerinho encara o espanhol Albert Ramos-Viñolas.

 

5: Chance de título nas duplas

Já nas duplas a situação brasileira é bem diferente. Isso porque Marcelo Melo, atual número 1 do mundo, estará na competição com o seu parceiro fixo Lukasz Kubot. Ao lado do croata, o mineiro é o atual campeão de Wimbledon.

Outro brazuca que está bem cotado é Bruno Soares. Com Jamie Murray, irmão do ex-número 1 Andy Murray, o mineiro quer acabar com a maldição de nunca ter chegado à decisão. São quatro semifinais consecutivas.

 

6: Adeus

E, por fim, André Sá. Considerado um dos principais nomes do país nas duplas, o tenista irá se despedir das quadras ao final da gira sul-americana, que ainda inclui o Brasil Open, em São Paulo. Aos 40 anos, Sá jogará o Rio Open ao lado de Thomaz Bellucci. Ele tem como importantes resultados a semifinal de Wimbledon e a 17ª posição no ranking das duplas.