Dez golaços dignos do Prêmio Puskas
Cristiano Ronaldo marcou um golaço ontem, o que inspirou este top 10
Dez golaços que me vieram à memória. Não necessariamente são os dez gols mais bonitos da história, mas são dez gols importantes, emocionantes, e de uma certa maneira, bonitos. Tampouco os coloco neste texto em nenhuma espécie de ordem. Que nenhum/a torcedor/a fique ofendido por eu não ter mencionado este ou aquele tento.
Cristiano Ronaldo
Juventus x Real Madrid é sempre um clássico. Mal das pernas no Campeonato Espanhol, os madridistas têm se reinventado na Liga dos Campeões. Contra os italianos não foi diferente. Em plena Turim, os Merengues arrasaram por 3 a 0. No entanto, o que mais chamou a atenção foi a bicicleta de Cristiano Ronaldo. Ele pegou de primeira o cruzamento de Carvajal e estufou as redes. O lendário goleiro Buffon nem pulou!
Bebeto
Pela primeira rodada da fase final da Copa América de 1989, Brasil e Argentina se digladiavam no Maracanã. No segundo tempo, Bebeto pegou um voleio, meio que de calcanhar e a bola foi morrer no ângulo do goleiro Pumpido. Uma pintura! Os tupiniquins acabariam vencendo por 2 a 0.
Em 1min30s:
Romário
Romário fez muitos golaços. Honrou como deveria os seus empregadores: PSV, Barcelona e seleção brasileira, entre outros. Pelo Flamengo, em seu retorno ao país após se sagrar campeão mundial de 1994, ele teve uma atuação histórica contra o Botafogo na final da Taça Guanabara de 1995. Marcou os três gols, mostrando todo seu estilo matador. O último foi bem curioso, numa falha grosseira do zagueiro Márcio Teodoro.
Zico
Outro homem de golaços. Para selecionar apenas um, escolhi sua cobrança de falta contra o Santa Cruz pelo Campeonato Brasileiro de 1987. O Flamengo vencia por 2 a 1, dois gols do Galo. Ele cobrou a falta por cima da barreira. A bola tomou um efeito incrível. Foi para um lado, depois para o outro e morreu no ângulo. Sem nenhuma chance para o arqueiro.
Em 1min26s:
Maradona
Um gênio irreverente, possivelmente inspirador de muitos jovens futebolistas do mundo inteiro até hoje. O gol que ele marcou contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986 foi incrível. Ele driblou todos os ingleses que viu pela frente até tocar na saída do camisa um. O detalhe foi que a arrancada começou de seu campo de defesa. Possivelmente foi o gol mais bonito de todas as Copas.
Em 3min11s:
Edmundo
Era uma fera! Se tivesse tido cabeça, teria feito muito pela seleção brasileira. Sem ela, misturou talento nos gramados com muitas polêmicas fora das quatro linhas. Selecionei seu tento contra o Manchester United, pelo Mundial Interclubes de 2000, no Maracanã. Depois de dar um drible com o calcanhar no zagueiro dos Diabos Vermelhos, ele toca na saída do goleiro.
Roger Milla
A lembrança que tenho da Copa de 1990 é esta. Camarões representava o Brasil dos aos 80 e praticava futebol arte. Os Leões Indomáveis estavam sempre perdendo no primeiro tempo. Na descida para os vestiários, você já via o veterano Roger Milla se aquecendo. No segundo período ele virava o jogo e Camarões vencia. Deu quase tudo certo, mas os africanos não aguentaram a prorrogação contra a Inglaterra. O primeiro gol que ele marcou contra a Colômbia, quando deixou um beque no chão e chutou sem defesa para Higuita não sai da memória.
Iniesta
A Espanha de 2008 a 2012 encantava. Foi o futebol mais bonito apresentado por qualquer seleção desde o Brasil de 1982. O toque de bola eficiente, apelidado de tic-tac, premiava a coletividade do conjunto espanhol. Coube a Iniesta, num ataque fulminante na final contra Holanda, ser o atleta individual que concluiu para as redes e deu aos ibéricos seu primeiro título mundial.
Em 1min7s:
Zlatan Ibrahimovic
Apesar de seu enorme talento, o artilheiro sueco não conseguiu jogar uma Copa do Mundo. Os escandinavos não se classificaram para as edições de 2010 e 2014. No último final de semana, o craque estreou pelo Los Angeles Galaxy no primeiro clássico do município da história. Contra o Los Angeles FC, ele balançou as redes duas vezes. Uma delas, foi do meio da rua, quando ninguém esperava.
Renato Gaúcho
Pelo Brasileirão de 1987, Renato Gaúcho brilhou com a camisa do Flamengo. Com as meias abaixadas, o duelo contra o Atlético-MG pela semifinal estava 2 a 2 em pleno Mineirão. Ele recebeu uma bola, grudou nela, partiu em velocidade para o ataque, não deixou que nenhum atleticano o alcançasse, driblou o goleiro e tocou para a meta vazia. Um golaço que classificou seu Urubu para a grande final.
Em 3min50s: