Paixão Nacional: pode ficar melhor
A piada está batida, é verdade, mas não deixa de ser um fato que o Santos pouco se reforçou para a temporada 2019 e ainda perdeu jogadores importantes. Na prática, Peixe trouxe o goleiro Everson, o meia Soteldo, o zagueiro Aguillar e o volante Ronaldo. Pouco para um time que perdeu Gabigol, Dodô e Bruno Henrique. O liquidificador dado pelo patrocinador ao técnico Jorge Sampaoli em sua apresentação meio que fez parte do pacote de reforços do clube – o que não agradou ao argentino, que não escondeu sua irritação com a diretoria do clube que não conseguiu segurar os jogadores que ele queria e tampouco trouxe os reforços pedidos para o Paulistão 2019.
Mesmo assim, Sampaoli surpreendeu a concorrência – que ainda busca a melhor formação de suas equipes – e com apenas três rodadas (nunca é demais lembrar) dirige a única equipe com 100% de aproveitamento no estadual e joga melhor a cada rodada como foi possível assistir no clássico contra o São Paulo no último domingo.
E diante de toda esta evolução, mais do que a inevitável dúvida de “será que o Santos aguenta jogar neste nível durante toda a temporada?” a grande pergunta é: como será que o time irá se comportar se chegarem uma centrífuga e um grill elétrico para fazerem companhia ao liquidificador na Vila Belmiro?