Brasileirão Série A

Título, Libertadores, Sul-Americana e Z-4: as muitas lutas do Brasileirão 2019

Palpites para o Brasileirão
Foto: Reprodução

O Campeonato Brasileiro 2019 começa neste sábado, dia 27, as 16 horas com o jogo entre São Paulo e Botafogo – duas equipes que, neste primeiro recorte, não deverão lutar pelo título. Os palpites nas principais casas de apostas seguem agitados com odds oscilando enquanto a bola não rola e os times apresentam suas armas. E, por mais que o foco principal da competição seja o título, muitas disputas servirão para manter o interesse nas 38 rodadas do torneio. Afinal de contas, queremos saber quem briga pelo título, quem vai lutar por uma vaga na Sul-Americana e quem vai batalhar contra o Z-4. Ainda não há prognósticos oficiais para todas estas possibilidades, mas é fato que o brasileiro gosta mesmo de palpitar e neste momento podemos, em um exercício de futurologia e sem trabalhar com dicas de especialistas – usando apenas o bom e velho feeling – imaginar como deverão ser as principais brigas do torneio.

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Palmeiras, Flamengo, Grêmio e Cruzeiro

Os Favoritos

Por motivos óbvios – neste momento – Palmeiras, Flamengo, Grêmio e Cruzeiro abrem o Campeonato Brasileiro como os principais favoritos ao título. Donos dos maiores orçamentos e dos melhores elencos do país, o Verdão e o Rubro-Negro levam ligeira vantagem sobre mineiros e gaúchos. Mas, sempre tem um “porém”: Palmeiras e Flamengo ainda não convenceram ninguém em 2019.

O Palmeiras ficou fora das finais do Campeonato Paulista, oscilou muito na Libertadores e não jogou, nesta temporada, metade do que se espera com o elenco que tem. É fato que Felipão não é um inovador do futebol e a bola esticada para a corrida de Dudu é a principal arma do Verdão, mas o time pode render mais do que isso. Foi campeão em 2018 jogando assim mas não dá pra acreditar que o raio cairá duas, três, quatro vezes no mesmo lugar.

O Flamengo sofre de um mal parecido: tem um técnico que ama um jogo amarrado e atletas com grande predileção pela ofensividade. Mais: o time não está devidamente organizado. Muito à frente dos rivais do Rio de Janeiro, foi campeão carioca com folgas, mas, nas únicas vezes em que foi “desafiado” de verdade, se complicou contra o Fluminense. Na Libertadores, a mesma sina: perdeu nesta semana para a LDU e precisa de, pelo menos, um empate contra o Peñarol na última rodada da fase de grupos para avançar na competição.

O Grêmio, campeão gaúcho com sobras, tropeçou feio no início da Libertadores e agora dá sinais de ter se reaprumado após alguns puxões de orelha de Renato Gaúcho no time. Não tem um elenco grande como Flamengo e Palmeiras – e isso pode pesar mais à frente – mas tem time para jogar de igual para igual com os dois em qualquer competição.

Campeão mineiro invicto e invicto também na Copa Libertadores, o Cruzeiro – assim como o Grêmio – é fruto da estabilidade de seu técnico: Mano Menezes está em sua terceira temporada na Toca da Raposa, tem o time nas mãos, joga o simples em busca do resultado – como fez aliás em toda sua carreira – e lutará por uma vaga entre os quatro melhores do Brasileirão e muito provavelmente pelo título. Pelo menos até o momento em que precisar priorizar uma competição (Libertadores ou Brasileiro). O elenco mais enxuto pode cobrar um preço e, dependendo das circunstâncias, a luta pelo Brasileiro pode ficar em segundo plano.

 

Santos, São Paulo, Corinthians, Athletico-PR

Brigam pela Sul-Americana e podem surpreender

Santos, São Paulo, Corinthians e Athletico-PR não começam o campeonato com grandes chances de título, mas são equipes que estão em crescimento e lutarão por uma vaga na Copa Sul-Americana podendo entrar na pré-Libertadores, na briga pelo G-4 e, quem sabe, disputar o título.

O São Paulo após a chegada de Cuca – e no tempo em que foi treinado por Vagner Mancini – vem mostrando evolução. Não chegou à final estadual, mas caiu em pé e, a bem da verdade, foi muito mais longe do que se imaginava no início da temporada sob o comando de André Jardine. Podendo contar com Alexandre Pato, Tchê Tchê e Vitor Bueno, o time ganha corpo e deve evoluir durante a temporada.

O Santos tem um bom técnico, um time titular interessante, mas com jogadores menos qualificados – e um banco de reservas modesto – sofre com a falta de recursos (a derrota por 2 a 1 para o Vasco na última quarta-feira pela Copa do Brasil foi um exemplo disso). Ainda tem espaço para evoluir e deve fazer uma boa campanha mas são pequenas as chances de brigar pelo G-4 (apesar do futebol bonito que Sampaoli tenta manter na equipe).

O Athletico-PR é outro time que pode brigar na parte de cima da tabela. Mas, assim como o Cruzeiro, por exemplo, tem elenco curto e em algum momento precisará definir sua prioridade: os mata-mata ou o torneio por pontos corridos. Atuar com força máxima nas duas frentes é improvável para o Furacão.

Dois quatro times neste grupo, o Corinthians é o que parece mais pronto e ainda com lenha para queimar. O jogo contra a Chapecoense na última quarta-feira pela Copa do Brasil  mostrou novos atributos do Timão, com marcação alta, pressão na saída de bola do adversário e boa organização no sistema defensivo – que ainda sofre com a bola aérea, mas evoluiu muito desde o início da temporada. Se mantiver a pegada que usou no mata-mata pode, sim, entrar na briga pelo G-4 e, talvez (ênfase no “talvez”), lutar pelo título.

 

Internacional, Fortaleza e Fluminense

O curioso caso dos times que podem surpreender

O Internacional é um dos grandes pontos de interrogação neste início de Brasileirão. Não está no mesmo ponto/qualidade dos favoritos mencionados anteriormente mas é superior aos times do segundo bloco. Também com margem para crescer durante a competição, precisar escolher entre os mata-mata e o Brasileiro em algum momento deverá cobrar seu preço no elenco curto do Colorado, mas, na obrigação de dar um posicionamento sobre o time, é possível dizer que o vice-campeão gaúcho entra lutando pelo quinto lugar com chances gigantescas de entrar no G-4.

O Fortaleza é um mistério. Chega com um técnico que está cheio de moral – Rogério Ceni –, com o título cearense na mochila e com chances de vencer a Copa do Nordeste. No papel, é um dos times mais fracos do torneio mas as chances de ser bem-sucedido em sua missão de continuar na Série A são enormes e pode até beliscar uma vaga na Sul-Americana (talvez até com alguma folga).

O Fluminense chega com chances irrisórias de lutar pelo G-4. Mas pode fazer uma campanha animadora se derem a Fernando Diniz a estabilidade que ele precisa para implantar sua ideia de jogo. As melhores chances de título para o Flu estão em duelos de mata-mata, mas se derem tempo para o trabalho maturar é possível que – mesmo na pindaíba que domina as Laranjeiras – uma base e uma filosofia de jogo sejam implantadas para 2020, onde frutos poderão serem colhidos. Deve conseguir uma vaga na Sul-Americana

 

Botafogo, Vasco, Atlético-MG, Chapecoense e Bahia

A difícil arte implantar um trabalho com a temporada em andamento

Os times que estão sem técnico efetivo (Vasco e Atlético-MG) e os que recentemente trocaram comando (Botafogo, Bahia e Chapecoense) também são de difícil análise. Todos eles apresentaram alguma melhora após a mudança no comando, exceto pelo Botafogo que ainda não foi à campo desde a demissão de Zé Ricardo e a chegada de Eduardo Barroca. Mas a hora da verdade será conhecida quando a bola rolar. Saem em desvantagem em relação aos demais tradicionais candidatos ao título – e nem devem chegar perto de brigar pelo G-4. Podem lutar pela vaga na Sul-Americana, mas não será surpresa nenhuma se passarem a maior parte da competição no perde-e-ganha da parte de baixo da tabela porque as diretorias estão “trocando o pneu com o carro em movimento”. Não são ainda grandes candidatos ao rebaixamento porque há quatro times, neste momento piores dentro da competição.

 

Ceará, CSA, Goiás e Avaí

A luta contra o Z-4 tem seus favoritos

Tradicionalmente, os times que sobem da Série B têm grande dificuldade para encarar a Série A. CSA, Goiás e Avaí não devem fugir a esta regra. Por tudo que mostraram na temporada até aqui, podem até sonhar com uma eventual vaga na Sul-Americana, mas a realidade diz que lutarão entre as seis últimas posições da tabela, tentando fugir do Z-4. Excessão à regra porque já estava na primeira divisão em 2018, o Ceará perdeu um pouco do rumo, foi eliminado na Copa do Nordeste, Copa do Brasil e ficou com o vive-campeonato Cearense. Tudo isso custou o emprego do técnico Lisca – grande responsável pela permanência do Vozão na Série A na temporada passada. Começa o campeonato precisando colocar a casa em ordem. Isso toma tempo e pode ser que 38 rodadas não seja tempo suficiente para evitar a queda do alvinegro.