100% no Maracanã, Flamengo aumenta a folga na liderança do Brasileirão; após derrotas, cresce a pressão em cima de Carille e Cuca
Não tem para ninguém! O Flamengo não tomou conhecimento do Internacional na noite desta quarta-feira no Maracanã e com dois jogadores à mais – Bruno e Guerrero foram expulsos ainda no primeiro tempo – venceu o Colorado por 3 a 1, aumentou a vantagem na liderança do Brasileirão (lembrando que o vice-líder, Palmeiras, joga nesta quinta-feira), manteve os 100% de aproveitamento no Maracanã e confirmou nossa dica de aposta que dava um retorno de R$ 1,49 para cada real investido segundo os números do Parimatch .
Ainda pelo Brasileirão, o São Paulo de Cuca deu novo vexame no Morumbi e, completamente desorganizado, perdeu por 1 a 0 para o Goiás. Com a derrota, o tricolor segue como um dos piores mandantes da competição e avacalhou com nossa dica de aposta. Já o Cruzeiro conseguiu não perder para o Ceará – o que foi o suficiente para tirar a Raposa, temporariamente, do Z-4. O melhor de tudo é que o empate sem gols confirmou nossa dica de aposta e rendeu R$ 3,08 por R$ 1,00. Quem também deu um bom lucro foi o Bahia que venceu o Botafogo por 2 a 0 e confirmou nosso palpite, pagando, segundo o Parimatch, R$ 1,57 para cada real investido na partida.
Mudando de competição, o Corinthians foi até o Equador encarar o Independiente Del Valle e sem surpreender ninguém, ficou no 2 a 2 com os donos da casa, deu um retorno de R$ 3,07 por R$ 1,00 para quem seguiu nossa dica de aposta, caiu fora da Copa Sul-Americana e aumentou a pressão em cima de Fábio Carille, que tem potencial futuro como treinador, mas segue patinando em convicções (ou “titices”) que não levam o time a lugar nenhum.
Ninguém segura o líder!
Flamengo 3 x 1 Internacional
Com gols de Gabriel, Arrascaeta e Bruno Henrique, o Flamengo chegou à sua oitava vitória seguida no Campeonato Brasileiro e passou por cima do Internacional que, prejudicado pelas expulsões de Bruno e Guerrero, não viu a cor da bola no Maracanã e voltou para Porto Alegre carregando o 3 a 1 contra na bagagem.
O caldo começou a entornar para o Internacional aos 10 minutos do primeiro tempo, quando Rodrigo Moledo sentiu a coxa esquerda e precisou ser substituído por Klaus. Quatro minutos depois, Gabigol invadiu a área, driblou Lomba e acabou puxado por Bruno. Pênalti convertido pelo artilheiro do Brasileirão e cartão vermelho para o lateral. Odair Hellmann sacou Nico López para a entrada de Zeca para remontar o sistema defensivo colorado. Aos 43 minutos, Guerrero sofreu um corte no supercílio após choque com Rodrigo Caio, reclamou – e xingou – tudo o que podia e o que não podia e ganhou um cartão vermelho para chamar de seu.
Mesmo completamente desorganizado, o Internacional chegou ao empate com Edenílson aos três minutos do segundo tempo. Mas, com dois jogadores a menos, segurar o Flamengo era missão impossível: Arrascaeta aos 10 e Bruno Henrique aos 29 fecharam a fatura.
Mais Brasileirão
Ceará 0 x 0 Cruzeiro
Na abertura da 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Castelão, Ceará e Cruzeiro fizeram um jogo até que movimentado, mas a falta de pontaria dos ataques e as boas atuações dos goleiros Fábio e Diogo Silva garantiram um 0 a 0 que, no final, acaba sendo ruim para os dois times. O Ceará deixou escapar a chance de se distanciar um pouco mais do Z-4 enquanto que a Raposa passou a noite fora da zona da degola, mas pode retornar nesta quinta-feira, após os jogos que encerram a rodada. Pior: o ambiente entre o técnico Rogério Ceni e os medalhões do elenco cruzeirense azedou de vez e os rumores de que o treinador pedirá o boné são cada vez maiores.
Bahia 2 x 0 Botafogo
Sem ser ameaçado pelo Botafogo, o Bahia passeou na Fonte Nova enquanto o jogo estava no 11 contra 11. Com a expulsão do lateral Gilson ainda no primeiro tempo, o duelo foi tranquilo para o tricolor que com um atleta à mais não teve dificuldades para chegar aos 2 a 0 e somar 34 pontos – um a menos que São Paulo e Corinthians, sexto e quinto colocados, respectivamente. O projeto do Bahia de garantir vaga na Libertadores 2020 segue firme e forte.
Derrotas na Sul-Americana e no Brasileirão aumentam a pressão sobre Fábio Carille e Cuca
Independiente Del Valle 2 x 2 Corinthians
Fábio Carille bem que tentou. Apostando em um Corinthians mais ofensivo, com Boselli e Vagner Love na frente e Mateus Vital – que rebateu as declarações do técnico sobre a juventude do time após a derrota para o Del Valle no Itaquerão – esquentando o banco de reservas, o alvinegro esteve por duas vezes à frente no placar mas, por duas vezes cedeu o empate. O time brasileiro até que mostrou que pode jogar com um pouco mais de brilho do que vem mostrando na temporada, mas a derrota por 2 a 0 em casa meio que determinou a sorte corintiana na Copa Sul-Americana.
Não foi um baile – como foi a ida há uma semana – mas é inevitável que, sem chances de conquistar o Brasileirão, a pressão em cima de Carille aumentará. A vaga na Libertadores passa a ser, na visão da torcida (e, muito provavelmente, da diretoria) uma “obrigação” e jogar um futebol mais objetivo – e vistoso –, fator determinante para manter a longevidade do treinador no Parque São Jorge.
São Paulo 0 x 1 Goiás
A noite do São Paulo acabou aos 15 minutos do primeiro tempo no Morumbi. Em cobrança de lateral, Leadro Barcia aproveitou pane geral na defesa tricolor a mandou a bola para o fundo do gol de Tiago Volpi. Daí para frente, os donos da casa empilharam chances e mais chances de gol desperdiçadas ou bloqueadas pelo goleiro Tadeu que aos 25 minutos do segundo tempo defendeu cobrança de pênalti de Reinaldo e colocou gelo nas esperanças de vitória ou empate do São Paulo.
No final, aquilo de sempre: Leco xingado pela torcida, Cuca xingado pela torcida por conta do futebolzinho mequetrefe que o time vem jogando, Daniel Alves xingado pela torcida… Sobrou para todo mundo. Só não teve a torcida xingando a torcida. Cuca, assim como Fábio Carille, consegue manter o time na zona de classificação para a Libertadores 2020, mas o futebol não agrada e a pressão deverá aumentar se os resultados na 22ª rodada do Brasileirão seguirem decepcionantes.