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UFC 243: Israel Adesanya brilha, nocauteia Whittaker, unifica cinturões e faz história

Israel Adesanya é o campeão dos médios do UFC
Foto: Divulgação / UFC

A luta principal do UFC 243, que aconteceu no último sábado (5), em Melbourne (AUS), teve um desfecho espetacular. Na disputa que unificou os cinturões dos médios, Israel Adesanya teve uma atuação impecável, brilhante, quase antológica e nocauteou Robert Whittaker aos 3m33seg do segundo round.

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O nigeriano coroou talvez a trajetória meteórica mais incrível que o Ultimate já viu. Com sua estreia no octógono em fevereiro de 2018, Adesanya venceu sete adversários num período de 20 meses – incluindo nomes como Derek Brunson, Anderson Silva e Kelvin Gastelum – e hoje, aos 30, confirmou o favoritismo nas casas de apostas e é o campeão absoluto dos médios após uma performance extraordinária que culminou em um nocaute diante de quase 60 mil pessoas num estádio na Austrália, país vizinho da Nova Zelândia, sua casa. De quebra, desafiou e iniciou os trabalhos para promover sua primeira defesa de título contra o brasileiro Paulo Borrachinha numa rivalidade para lá de empolgante entre dois gigantes da nova geração .

A LUTA

Logo de cara eu já trato o resultado da luta principal do UFC 243  como surpreendente. Antes da luta, tinha certeza que essa seria a “melhor luta do ano”. Depois do que esses caras enfrentaram nas suas últimas apresentações, não tinha como não imaginar uma nova guerra de cinco rounds pra ambos. E embora tenha sido uma luta competitiva que parecia se encaminhar rumo a tal rótulo até o fim do primeiro round, depois que Adesanya deu um knockdown nos segundos finais do primeiro assalto o desfecho foi questão de tempo.

Whittaker pareceu em forma, tava bem, mas jogou errado. Tudo bem que ele não faz mágica, e uma vez que ele tem 17 centímetros de desvantagem na envergadura, ele tem que encurtar a distancia. Mas ele mergulhou dentro do raio de ação do Adesanya muitas vezes, e de forma reta, sem cortar ângulos, sem trabalhar no avanço diagonal. O resultado foi que ele acabou caindo numa armadilha de Adesanya. O nigeriano tava rápido, se movimentando bem e o principal: tava com a esquiva em dia. Whittaker desferiu 116 golpes e so acertou 32. Ter 28% de acerto é muito pouco pra um campeão. A combinação usada por Adesanya pra derrubar Whittaker no segundo round foi testada diversas vezes na luta, e Whittaker não percebeu a armadilha.

Se você parar pra pensar, Adesanya nem precisou usar muito seus mais de dois metros de envergadura, porque Whittaker era acertado toda hora que entrava no raio de ação. E talvez Whittaker tenha assistido muito a luta entre Adesanya e Gastelum. Gastelum conseguiu acertar bastante o rosto do nigeriano fazendo esses avanços verticais. A diferença é que americano é muito mais baixo, então isso o facilitou na hora de evitar os contragolpes.

Talvez ter feito dez rounds contra Yoel Romero tenha cobrado um preço a Robert Whittaker; talvez os mais de 14 meses parado tenham pesado contra a mega atividade de Adesanya… Mas eu acho que o maior vacilo do Whittaker foi ter depositado todas as suas fichas na luta em pé contra um cara que tem mais de 80 lutas de kickboxing na carreira, sendo 75 vitórias. Só pra mostrar pra vocês como detalhes fazem a diferença. A técnica de Adesanya na trocação é tão profunda que na troca de golpes que abriu caminho pro desfecho da luta, quando Adesanya ataca com a esquerda, sua mão direita tá colada no queixo, como manda o manual. Reparem no Whittaker… Ele ataca de guarda aberta. Sem contar que Adesanya ataca esquivando, jogando o corpo para trás, enquanto Whittaker tá mergulhado em direção ao nigeriano. Erro crasso, e acabou punido. Sem contar que o australiano não tentou uma queda sequer na luta inteira.

Israel Adesanya já é um astro gigante no UFC. Recebeu congratulações de tudo que é celebridade depois do UFC 243 e sua popularidade agora chega a outro nível. Foi um show completo. Desde a entrada, quando ele fez meio que uma apresentação de Street Dance – como se nem tivesse preocupado de enfrentar um cara como Whittaker – dentro de um estádio, depois alcançar uma performance clínica e impecável dentro do cage até o desafio a Paulo Borrachinha. Ele tem tudo para se tornar um dos maiores nomes que já brilharam dentro do octógono mais famoso do mundo.