Favoritos para a Copa das Confederações de 2017
A atual campeã mundial, Alemanha é favorita a mais uma conquista. Confira abaixo os desafiantes.
A prévia do Mundial de 2018 terá alguns combinados de prestígio testando a infraestrutura russa. As principais equipes são as da Alemanha e de Portugal. Os sempre perigosos Chile e México tentarão surpreender os europeus. Camarões se exibirá como zebra disfarçado de leão. Será uma oportunidade para a Rússia provar à sua população que evoluiu desde que foi escolhida para receber as estrelas planetárias no ano que vem. A bola rola de 17 de junho a 02 de julho.
Fórmula de disputa
Rússia (país-sede da fase final da Copa do Mundo), Alemanha (campeã mundial de 2014), Austrália (campeã da Ásia de 2015), Chile (campeão da Copa América de 2015), México (campeão da CONCACAF de 2015), Nova Zelândia (campeã da Oceania de 2016), Portugal (campeão europeu de 2016) e Camarões (campeão africano de 2017) se credenciaram para participar do campeonato.
Os grupos foram sorteado e suas composições ficaram assim: grupo A: México, Nova Zelândia, Portugal e Rússia; grupo B: Alemanha, Austrália, Camarões e Chile.
Após se enfrentarem dentro das chaves, os dois melhores de cada fazem as semifinais, cujos vencedores decidirão o título. Teremos também a disputa pela medalha de bronze.
Por ser um teste para o Mundial, as pelejas acontecerão em estádios construídos para o evento: Arena Kazan (Kazan), Arena Otkrytiye (Moscou), Estádio Olímpico Fisht (Socchi) e Krevtovsky (em São Petersburgo).
Título que falta à Alemanha
Em 1999, a Alemanha não conseguiu atingir às semifinais ao ser surpreendida pelos Estados Unidos na fase de grupos. Em casa, em 2005, perdeu a semifinal para o Brasil mas beliscou o bronze. E foi só.
Os germânicos, que regularmente vão longe em qualquer contenda, têm uma história pouco impressionante neste campeonato. Mesmo assim, por ser a atual campeã mundial e liderar seu grupo das eliminatórias, ela é apontada como favorita. Os craques todo mundo conhece: Hummels, Khedira, Toni Kroos, Özil, Thomas Müller, Mario Gómez e Schürrle.
O desafiante Portugal
Campeão europeu no ano passado, os lusos correm risco de não participar do Mundial, pois estão atrás da Suíça em sua chave qualificatória. Para este evento teste, os portugueses são os que têm as maiores possibilidades de complicar a vida alemã. Com Rui Patrício, Bruno Alves, Pepe, João Moutinho, João Mário e Ricardo Quaresma motivados, sob a batuta de Cristiano Ronaldo, estão cotadíssimos para chegar à final.
Continente americano sonha em manter a hegemonia
A América tem seis taças, contra três do Velho Continente. Se depender da vontade de Chile e México, esta vantagem será ampliada.
Os Vermelhos ganharam duas vezes a competição continental seguida, destronando países como Brasil, Argentina, Uruguai, México e Estados Unidos. Os principais nomes chilenos são Bravo, Jara, Medel, Beausejour, Isla, Vidal, Valdívia, Sánchez e Vargas, sendo que a grande maioria do escrete atua nas principais ligas europeias.
Os mexicanos já desfrutaram de dar a volta olímpica uma vez. Para repetir a façanha será preciso fazer bem mais do que liderar as eliminatórias da CONCACAF. A Tricolor é a quinta mais cotada para prevalecer. Ochoa, Moreno, Herrera, Hernánez e Peralta são os titulares mais perigosos do time.
Águias Douradas querem fazer como o Brasil
O único escrete a vencer o evento atuando em casa, no atual regulamento, foi o Brasil, em 2013. A Rússia terá o desafio de nos imitar, sendo que ela é a terceira força da UEFA nesta guerra, mesmo contando com a sua torcida, e a quarta mais condicionada para celebrar a conquista. Entre os nomes que vêm sendo convocados, os destaques são o goleiro Akinfeev, o zagueiro Kombarov e o meio campista Zhirkov. Todos atuam na liga nacional.
As zebras
Quem curte uma zebra deve acompanhar Camarões. Os Leões Indomáveis são os únicos capazes de oferecer alguma resistência às cinco prováveis triunfadoras do certame. Apesar de ter vencido a Copa Africana, o escrete não empolgou, e deverá inclusive ser desclassificado da festa do ano que vem pela Nigéria.
Austrália e Nova Zelândia não tem condições de brigar de igual para igual com as grandes seleções do planeta. Estarão na Rússia para aprender. Os australianos provavelmente retornarão ao país de Putin no ano que vem mas os neozelandeses nem isso.
Histórico
A Copa das Confederações foi originalmente organizada pela Federação Saudita de Futebol e se chamava Copa do Rei Fahd. Dela, participavam a seleção anfitriã e as campeãs de cada confederação. Em 1992, a Argentina se sagrou campeã e Dinamarca ficou com o troféu de 1995.
Em 1997, a FIFA assumiu a organização do torneio. Ainda em terras da nação árabe, o Brasil levantou a taça ao humilhar a Austrália por 6 a 0 na final. Em 1999, o México impediu o bicampeonato brasileiro ao nos superar por 4 a 3, no estádio Azteca.
A partir de 2001, a entidade que controla o futebol decidiu que a Copa das Confederações seria um “esquenta” da Copa do Mundo e que passaria a ser realizada um ano antes do Mundial, no mesmo país-sede. Assim, a França se consagrou em 2001 no Japão e Coréia do Sul. Ainda houve a edição de 2003, que deu o bicampeonato ao Galo diante de sua plateia.
Em 2005, 2009 e 2013, deu Brasil em cima respectivamente de Argentina, Estados Unidos e Espanha.
O futuro do torneio
A edição de 2017 deve ser a última. A FIFA, que já havia alegado problemas de calendário para que o Qatar não tivesse a competição de 2021, já disse que o certame é deficitário e que poderá não organizá-lo mais.