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50 anos do Tri: Brasil era barbada contra a Itália, mas goleada na final renderia ótimo lucro; confira as cotações da Copa de 1970

Carlos Alberto do Brasil 1970
AP Images

A torcida brasileira curtiu um domingo de nostalgia. O 50o aniversário da conquista do Tri pela seleção, em 21 de junho de 1970, foi marcado por homenagens aos heróis do título e por análises sobre a importância daquela seleção, considerada por muita gente a maior de todos os tempos. Para os fãs das apostas em futebol, a data despertou uma curiosidade: e nas casas de apostas online da atualidade, como o Bodog, qual seria a cotação de um título brasileiro? O timaço de Pelé, Gérson, Tostão, Rivellino, Jairzinho e companhia era barbada para a final contra a Itália? O Ganhador realizou um levantamento para tentar responder a essas e outras dúvidas sobre aquele Mundial tão memorável.

 

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Copa do Mundo do México-1970

O Mundial reuniu dezesseis equipes (muito diferente do que acontece hoje, com as Copas inchadas pela Fifa) e foi disputado entre 31 de maio e 21 de junho de 1970. O Brasil tinha sido bicampeão em 1958 e 1962, mas havia fracassado na Copa anterior, na Inglaterra-66, ficando na fase de grupos. Ainda assim, a seleção do técnico Zagallo era vista como forte candidata ao título, apesar de ter saído do Brasil meio desacreditada, algo comum entre a nossa exigente – para não dizer chata – torcida. Inglaterra, Alemanha Ocidental, Itália e Uruguai seriam os principais adversários – exceto pela Inglaterra, todos bicampeões – quem levantasse a taça Jules Rimet pela 3a vez, ficaria com a mesma em definitivo. Vale lembrar que a Argentina não se classificou (o Peru ficou com a vaga).

 

Favoritos ao título

Mesmo com o fracasso em 1966, o Brasil chegou ao México muito bem cotado, já que seu desempenho nas Eliminatórias foi excelente (seis vitórias em seis jogos) e a equipe tinha craques consagrados. A grande dúvida era mesmo sobre se Zagallo conseguiria montar um time com tantos gênios sem ficar vulnerável demais na marcação. Dá para estimar que os odds para o Tri seriam equivalentes à cotação atual da França para a Copa do Qatar-2022: R$ 7,00 para 1 no Bodog. Entre os europeus, quem chegava mais forte era mesmo a equipe que faria a final com o Brasil. A Itália fora campeã da Eurocopa dois anos antes e a cotação era equivalente à da seleção brasileira: R$ 7,00. Em seguida viriam Inglaterra, com vários remanescentes da conquista de 1966 (R$ 8,50 para 1) e Alemanha, vice do Mundial anterior (R$ 9,00). O Uruguai correria por fora, pagando R$ 11,00.

 

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A campanha do Brasil

A seleção de Zagallo estreou goleando a Tchecoslováquia por 4 a 1, jogo em que o Brasil não renderia grande lucro – afinal, era favorito disparado. Na partida seguinte, porém, a adversária era a Inglaterra de Bobby Moore. Mesmo encarando a atual campeã mundial, o Brasil levaria vantagem nos odds, pagando cerca de R$ 2,00 para 1 no Bodog, com um triunfo inglês devolvendo R$ 3,50. Deu Brasil, 1 a 0. A seleção fechou a primeira fase com mais uma vitória, 3 a 2 sobre a zebra Romênia. Algo como R$ 1,50 para 1 para caso de triunfo brasileiro, e R$ 6,00 se os romenos aprontassem para cima dos favoritos.

 

Uma cotação similar se repetiria nas quartas, Brasil 4 x 2 Peru, mas tudo ficaria mais difícil nas semifinais. O clássico Brasil x Uruguai teria favoritismo brasileiro, mas com margem bem menor – por volta de R$ 1,70 para a nossa seleção e R$ 2,90 para a Celeste Olímpica. Vencemos por 3 a 1. Vale lembrar que esse duelo aconteceu exatos vinte anos depois do Maracanazo – ou seja, o trauma pela derrota em 1950 ainda estava muito presente tanto entre os torcedores como entre os próprios jogadores.

 

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Brasil x Itália na final

 

Confirmando os prognósticos do início da competição, quem chegou na final com o Brasil foi a Itália. A seleção campeã da Europa fez uma semi histórica com a Alemanha Ocidental – um jogo que certamente renderia uma fortuna nas casas de apostas. No tempo normal, 1 a 1, com direito a empate alemão no último minuto. A prorrogação foi antológica, com placar final de 4 a 3 para a Azzurra no mítico Estádio Azteca – que até hoje tem uma placa de bronze lembrando do duelo como “o maior jogo da história das Copas”. Cravar aquele placar exato devolveria algo surreal, como R$ 80,00 para 1.

 

Por falar em placar exato, esse teria sido o único jeito de faturar com a vitória brasileira na decisão entre os dois bicampeões do mundo. Isso porque o favoritismo do time de Zagallo era tão grande que as casas de Londres (maior referência do mercado de apostas naquele tempo) até pararam de receber palpites na véspera da decisão, pois a cotação estava se aproximando de 1 para 1. Acertar em cheio o 4 a 1, por outro lado, devolveria uma bela grana, com cotação de cerca de R$ 16,00 para 1 no Bodog. Cerca de duas horas antes da final, o presidente Emílio Garrastazu Médici foi questionado sobre qual seria o placar e acertou em cheio seu palpite: 4 a 1. Não se tem notícia, porém, de que Médici tenha feito uma aposta na conquista do Tri – até porque isso era ilegal nos tempos de regime militar.

 

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